sábado, 29 de junho de 2013


1-PROJETO  CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA ( TRAVA-LÌNGUAS)



1.1  Tema/Temática: Atividades envolvendo consciência fonológica (trava-línguas)
1.2 Turma:  3º Ano
1.3 Duração:  1 dia

1.4 Justificativa
          A consciência fonológica é um conjunto de habilidades metalingüísticas que permitem ao indivíduo refletir sobre os segmentos sonoros das palavras em diferentes níveis, silábico, intra-silábico e fonêmico.
          As atividades que envolvem a reflexão fonológica auxiliam tanto os alunos que ainda não compreederam que existe relação entre escrita e pauta sonora, isto é não perceberam o que a escrita representa, como os alunos que já compreenderam o princípio alfabético da escrita, mas apresentam dificuldades em estabelecer relação som-grafia.
          Várias atividades de exploração de textos que trabalham o extrato sonoro de língua( cantigas de roda, parlendas, trava-línguas, textos poético) permitem aos alunos explorarem palavras que apresentam sons parecidos, bem como sobre algumas letras e seus valores sonoros.muitos  desses textos já fazem parte do dia a dia das crianças.

TRAVA-LÍNGUAS
Trabalhar com a criança é enriquecer nossa experiência de vida,  abrindo  espaço para a busca do prazer de ler.
Trava - línguas é uma modalidade de parlenda, em prosa ou em verso,
caracterizada pela rápida sucessão de palavras de tal forma ordenadas pela repetição dos mesmos fonemas ou de fonemas vizinhos – ora em sequência, ora entremeados – que se torna extremamente difícil e, às vezes, quase impossível pronunciá-lo sem tropeços.
Os trava-línguas são oriundos da cultura popular, são modalidades de parlendas (rimas infantis), podendo aparecer sob a forma de prosa, versos, ou frases. Os trava-línguas recebem essa denominação devido à dificuldade que as pessoas enfrentam ao tentar pronunciá-los sem tropeços, ou, como o próprio nome diz, sem "travar a língua".
Todos os trava-línguas são propostos por fórmulas tradicionais, como: ''fale bem depressa ''; ''repita três vezes '‘; ''diga correndo '', e similares. O importante no trava-línguas é que ele deve ser repetido de cor, várias vezes seguidas e tão depressa quanto possível. Lido, e devagar, perde a graça e a finalidade Trava-línguas.

1.5 Objetivos
  •  Explorar a origem dos Trava-línguas;
  • Desenvolver a leitura e a escrita;
  • Trabalhar a linguagem oral;
  • Estimular a memória auditiva;
  • Desenvolver a atenção e a concentração;
  • Memorizar e reproduzir Trava-línguas;
  • Ampliar o vocabulário;
·         Trabalhar a consciência fonológica apresentando trava- línguas com palavras de sílabas iniciais e sons iguais;
·         Identificar, adicionar, subtrair, produzir, unidades similares de diferentes palavras.
1.6 Metodologia
Serão entregues trava-línguas variados para cada dupla. No primeiro momento os alunos terão contato com o texto através da leitura e será solicitado a memorização dos mesmos. Os alunos serão orientados para o treino da leitura e a fluência do trava – língua. Como desafio os alunos citarão o trava – língua e será vencedora a dupla que tiver maior êxito.
Dentro dos trava-línguas os alunos deverão observar e relacionar sílabas iniciais iguais formando um banco de palavras; e em seguida o professor coletará duas palavras de cada grupo relacionando-as no quadro com o propósito de trabalhar  classificação do número de sílabas.
1.7- Avaliação
A avaliação será feita em todos os momentos propostos, por meio da observação e dos registros individuais de cada aluno.Será avaliado a oralidade dos alunos nos momentos de dizer um trava-língua e o desenvolvimento da escrita nas atividades  propostas.
Exemplos de Trava-Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas)
Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga.
Tinha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.

O sabiá não sabia.
Que o sábio sabia.
Que o sabiá não sabia assobiar.

O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce
Que o doce de batata-doce.
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que
O doce de batata-doce
É o doce de doce de batata-doce.

Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.

A lontra prendeu a
Tromba do monstro de pedra
E a prenda de prata
De Pedro, o pedreiro.


Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.
Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.

Bote a bota no bote e tire o pote do bote.
Quem a paca cara compra, paca cara pagará. 



O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,
tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.

O rato roeu a roupa do rei do Roma.
Rainha raivosa rasgou o resto.

Se cada um vai à casa de cada um
é porque cada um quer que cada um lá vá.
Porque se cada um não fosse a casa de cada um
é porque cada um não queria que cada um fosse lá.
 
 
Lá de trás de minha casa
Tem um pé de umbu butando
Umbu verde, umbu maduro,
Umbu seco, umbu secando.
do filme "Central do Brasil"

Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos,
quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.

Três tigres tristes para três pratos de trigo.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.

Em um ninho de mafagafos havia sete mafagafinhos;
quem amafagafar mais mafagafinhos, bom amagafanhador será.

O tempo perguntou pro tempo
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.

Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido
com gato de fora.

O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar.
. Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas. Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.
 A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha.
 A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada. 

Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.
Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido com gato de fora.
O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.
Para ouvir o tique-taque, Tique-taque, tique-taque, Depois que um tique toca E que se toca um taque.
Casa suja, chão sujo.
Toco preto, porco fresco, corpo crespo.
A pia perto do pinto, o pinto perto da pia, tanto mais a pia pinga, mais o pio pinta.
Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato
Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português, pinta perfeitamente, portas, paredes e pias, por parco preço, patrão.
Se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não vem, vaivém não vai.
Uma aranha dentro da jarra. Nem a jarra arranha a aranha nem a aranha arranha a jarra.
Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
Se o papa papasse papa, Se o papa papasse pão, Se o papa tudo papasse, Seria um papa -papão
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
Um limão, mil limões, um milhão de limões.
Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão.
O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra.
Quem a paca cara compra, paca cara pagará.
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
Um ninho de carrapatos, cheio de carrapatinhos, qual o bom carrapateador, que o descarrapateará?
Se cada um vai a casa de cada um
é porque cada um quer que cada um lá vá.
Porque se cada um não fosse a casa de cada um
é porque cada um não queria que cada um fôsse lá.
Bagre branco, branco bagre.
Fui caçar socó, caçei socó só, soquei socó no saco socando com um soco só.
Pedro pregou um prego na porta preta.
Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado Luzia.
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia

Apucarana, 20 de  junho de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário