terça-feira, 3 de abril de 2012
PROJETO LITERATURA ZIRALDO
Para a formação de qualquer criança é imprescindível ouvir muitas histórias. Esse contato deve iniciar o mais cedo possível, porque para ela as coisas existem ou não na medida em que sua imaginação as aceita como reais ou inexistentes.
Desde muito cedo é comum que as crianças tenham contato com as histórias oralmente contadas pelos pais ou avós, com isso desperta o imaginário, responde à curiosidade de tantas perguntas, auxilia na solução de problemas, dessa forma, ouvir história, “... é uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos...” (ABRAMOVICH, 1994, p. 17).
Literatura é arte e como arte, sensibiliza as pessoas. Segundo ABRAMOVICH, é através de uma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, e ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política sem precisar saber disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula. A literatura é prazerosa, não tem a obrigação de ensinar metodicamente, sua função entre outras, é proporcionar prazer, instruir sim, mas de uma forma divertida, também estimula o desenvolvimento equilibrado do intelecto, da imaginação e do senso crítico.
Conseqüentemente, divertindo-se a criança aprende a ouvir e a apreciar a leitura, a ampliar a habilidade de expressar-se e educa a atenção, exercita a memória e a capacidade criativa, forma o espírito crítico e cultiva o pensamento lógico, desperta para a atitude socializante e para a apreciação da realidade.
Sendo assim, a literatura infantil não copia a realidade, mas pode ser utilizada de diversas maneiras para auxiliar no amadurecimento da criança, encantando e enriquecendo o espírito infantil.
Para se contar uma história é necessário sensibilidade par aperceber o ritmo, o tom, a sonoridade, a cadência, pois contar história é uma arte, “(...) é ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro... ela é o uso simples e harmônico da voz” (ABRAMOVICH, 1994, p. 18).
Nessa perspectiva, para se ter êxito é preciso uma preparação para se familiarizar-se com o texto, percebendo os diálogos, as pausas necessárias, dando ritmo à narração. O narrador deve ler o livro antes para senti-lo, com isso, poderá transmitir segurança, motivando a atenção e despertando a admiração de seus ouvintes.
Contudo, para se conseguir a atenção das crianças, também faz-se necessário a seleção criteriosa das histórias feitas pelo narrador e perceber o interesse do público, pois cada faixa etária tem a predileção por um tipo de texto.
Pesquisas revelaram que as crianças até três anos preferem histórias de bichinhos, brinquedos, objetos e seres da natureza, porém, o enredo deve ser simples, devido à capacidade de concentração estar em desenvolvimento.
Dos três aos seis anos, preferem histórias de repetição e contos de fadas. Cabe ao narrador abrir espaço para que as crianças participem das histórias de repetição, pois exercitam a capacidade de antecipação, prevendo assim, as seqüências da história. No entanto, os contos de fadas devem possuir o enredo mais ou menos elaborado, para não ficar pobre a narrativa.
Aos sete anos, as crianças preferem histórias de crianças, animais e encantamento. Gostam de aventuras ligadas ao ambiente próximo a elas.
Dos oito aos nove anos, preferem histórias humorísticas e contos de fada mais elaborados. Aos dez anos despertam mais a atenção às aventuras, as narrativas de viagens, de explorações, invenções, as fábulas, os mitos e as lendas.
Esses são alguns critérios, porém são flexíveis, sendo também importante considerar as características da turma, local da apresentação e o gosto do narrador pela história para que se passe alguma emoção.
Sendo assim, as histórias conseguem intensificar o poder da imaginação, do maravilhoso e concretizar o fantástico do mundo infantil.
OBJETIVOS:
- Valorização dos livros de literatura
- Utilização dos contos de fadas em diversas atividades
- Reconhecer diversos personagens;
- Desenvolver a criatividade;
- Desenvolver a socialização;
- Desenvolver o gosto pela leitura;
- Ler os livros;
DESENVOLVIMENTO;
- Pesquisa sobre os autores dos livros
- Confecção de máscaras dos personagens das história
- Conversas informais sobre o tema
- Escrita de bilhetes dando dicas sobre as histórias
- Montagem de peças de teatro
- Excursão a uma editora, sala de leitura ou biblioteca
- Exposição de trabalhos realizados
- Caça-palavras
- Cruzadinhas
- Textos de trechos de contos de fadas
- Leitura de livros de literatura
- Confecção de murais
- Confecção de pequenos álbuns sobre as histórias lidas
- Debates sobre as histórias lidas
- Montagem de livros de histórias feitas pelos próprios aluno
AVALIAÇÃO;
- Através de filmes sobre seus personagens, confecção de painéis, exposição de gibis, feira do livro, teatros e trabalhos elaborados pelos alunos.
Autor: Amarilda Sanches de Amaral.
PROJETO QUEM SOU EU 2ª PARTE
Segunda Semana de Projeto:
Através de uma conversa informal o professor deve pedir que cada aluno fale
um pouco sobre seu dia-a-dia.É importante deixar que as crianças se
expressem livremente contando casos vividos em casa, em passeios, com a
família etc.
Num segundo momento oferecer uma folha em branco, revistas diversas,
ilustrações diversas, e propor q façam uma montagem de recorte e colagem de
tudo que encontrarem que parece com o seu dia-a-dia, com a sua vida, a sua
realidade.
Realizado a trabalho o professor junta para também adicionar ao Álbum da
Vida – colocando por escrito além do nome da criança qual foi a proposta da
montagem de recorte e colagem.
Num outro dia, então, explorar as preferências de cada aluno: Brincadeira
preferida, brinquedo preferido, comida preferida, lugar que mais gosta de estar,
animal preferido, programa de TV preferido, artista preferido, música preferida,
personagem de história infantil preferido, filme preferido, amigo que mais
gosta, esporte preferido, cor preferida etc.
É interessante registrar de forma sistematizada para também constar no Álbum
da Vida – em anexo segue modelo de sistematização que poderá ser xerocada
ou mimeografada.
A montagem de um painel com as preferências é uma idéia bem legal e que,
também, certamente, agradará à todos. Use a sua imaginação e aproveitando
a idéia e os materiais que tem a disposição crie um lindo mural com o tema: As
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coisas que eu mais gosto ou As coisas que nós da turma tal mais gostamos ou
Nossas Preferências.
No Álbum da Vida podem ser adicionadas: fotos das crianças em diferentes
momentos: no banho, brincando, na escola, dormindo, comendo... Como,
também, pode ser utilizada um técnica artística de pintura, cola colorida ou
outra para a capa, que deve ser de papel mais resistente – cartão no caso –
com o título: Álbum da vida – ali todos os trabalhos sistematizados serão
acoplados e deverão ser encadernados ou presos com bailarinas, grampos,
etc.
Brincadeira Legal:
Já que estamos trabalhando a individualidade de cada um pode ser realizada a
brincadeira: Quem é? Onde o professor vai dando dicas de características físicas,
de personalidades, caráter, hábitos, pertences de um aluno e todos terão que
descobrir quem é.
Tal brincadeira pode ser repetida quantas vezes o professor achar prudente e de
acordo com o interesse da turma.
Deverá ser estabelecido o que “premiar” para quem acertar. É diversão garantida!
Conclusão:
Os alunos devem perceber e compreender que cada pessoa é única, é diferente
das outras.
As pessoas podem até ter algumas coisas em comum, como cor da pele,
preferência por um tipo de música, uma opinião, mas são diferentes das outras em
outros aspectos. Ninguém é exatamente igual a ninguém!
Levar os alunos a refletirem sobre algumas pessoas que não aceitam as
diferenças: de cor de pele, religião, outros gostos... Até concluírem que isso não é
legal.
O objetivo é os alunos perceberem, também, que como cada pessoa é diferente
das outras, tem seu modo de pensar, de agir, os fatos que são importantes para
alguém podem não ser para outra pessoa. Cada um tem seu Álbum da Vida, sua
história.
Aproveite o Álbum da vida para trabalhar noções de anterioridade e
posterioridade, levando-os a perceber, que seu álbum é uma forma de registro de
sua vida, uma fonte da qual se pode obter informação sobre ela quando estiver
mais velha.
Sugestões de trabalho com músicas no projeto:
Sugerimos que sejam ouvidas, cantadas e dançadas
pela turma as músicas preferidas de cada um.
Sugerimos, também, a brincadeira: Canoa Virou.
Caso haja algum nome de aluno na turma que exista uma música conhecida,
esta também pode ser ouvida – não esquecendo de levantar a questão:
Quando duas ou mais pessoas tem os nomes iguais, os mesmos nomes, como
fazemos para identificá-las? Exemplo: Esta música foi feita a Luciana que faz
parte de nossa classe ou para outra menina chamada Luciana?
Em um dos CDs que acompanha o projeto temos a música: Pula Corda –
interpretada pela cantora e apresentadora infantil Eliana onde um trabalho de
análise da letra: a preferência de uma criança pela brincadeira de pular corda,
pode criar um ambiente alegre e propiciar momentos de prazer dentro do
projeto do tema gerador.
A seguir exemplo de Álbum da Vida – Onde as crianças
expressarão suas preferências:
Sugerimos que ao término do trabalho com o Projeto Quem sou eu seja iniciado o
trabalho de esquema corporal e órgãos dos sentidos:
Com os Objetivos:
No final do projeto os alunos deverão ser capazes de:
Identificar todas as partes do corpo;
Conhecer as partes do corpo;
Reconhecer os sentidos;
Identificar e diferenciar as partes do próprio corpo com as partes do corpo dos amigos;
Vestir-se e desvestir-se sozinha;
O professor deverá:
Estimular as crianças a: rolar, agarrar, sentar, engatinhar, andar em um pé só, andar
sobre linhas – Trabalhando assim atividades de Psicomotricidade;
Estimular o raciocínio e a atenção;
Estimular a Socialização
Estimular as crianças a explorar todos os 5 sentidos de forma ambrangente.
Culminância:
Ginástica orientada com músicas;
Montagem de um mural e de dois bonecões para brincar e enfeitar a sala de aula.
“O coração da criança é campo favorável a semeadura do bem”
Iniciando a segunda etapa do projeto com outra dinâmica...
Auto-retrato:
Objetivo:
Explorar a forma corporal como veículo de mobilização da fantasia e da criação.
Desenvolvimento:
Num primeiro momento organizar a turma em trios e propor a brincadeira do “João
Bobo” – Em que um aluno fica no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar
para frente e para trás pelos dois colegas.
Numa segunda brincadeira, ainda nos trios, propor que um aluno seja uma
“marionete”- deixando os outros dois colegas manipularem seu corpo, adaptando-o a
diferentes posições, de acordo com situações ou sentimentos que queiram expressar.
Sugerir que revezem dentro do grupo de três.
Numa terceira brincadeira o professor deve orientar, com uma música clássica ao
fundo, que os alunos, de olhos fechados, toquem cada parte do corpo: cabeça,
cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc.
Em seguida, cada aluno deitará em uma folha grande o suficiente para que a
professora ou os colegas contornem o perfil do seu corpo;
Todos com seus perfis contornados deverão completar a figura de seu corpo
acrescentando detalhes que o identifiquem;
É interessante que tenha um espelho grande, onde o aluno consiga se ver inteiro e
observe cada detalhe antes de desenhar;
Concluir com a montagem de um mural com os auto-retratos do tamanho natural das
crianças.
Na “rodinha”:
Num segundo momento o professor deve conversar de forma informal sobre cada
parte do corpo: boca, nariz, orelhas, braços, mãos, tronco, pernas, pés...
Para que servem? – O professor deve provocar as crianças com esta pergunta para
Cada parte do corpo que for citada.
Deixar que os alunos se expressem livremente, fazendo as devidas colocações e
orientações.
Ao fim da conversa sugerimos o trabalho com as músicas já bastante conhecidas em
sala de aula, as quais as crianças adoram e encontram-se em um dos CDs que
acompanha o presente projeto:
1 - Partes do Corpo:
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Olhos, ouvidos, boca e nariz.
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Cantar a música dramatizando-a;
Pedir que as crianças mostrem as partes do corpo em si e nos amigos;
Mostrar gravuras e pedir que indiquem as partes do corpo.
2 - Pop Pop:
Coloque a mão para frente,
Coloque a mão para o lado,
Coloque a mão para frente,
Balança ela agora
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
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Eu danço pop pop
Assim é bem melhor!
( Repetir com todas as partes do corpo possíveis. )
Cantar a música dramatizando-a .
3 - Remexo:
Ponha a mão na cabeça
Ponha a mão na cintura
Dá um abraço no corpo
Dá um abraço doçura
Sai sai sai Oh! Piaba Sai lá da lagoa.
Cantar a música dramatizando-a.
Relaxamento...
Aproveitar a excelente fase da cantora e apresentadora Xuxa e do estímulo que provoca
nas crianças, concluir com o relaxamento da música: Feche os olhos – Do CD Xuxa só
para baixinhos 1 – Contém em um dos CDs que acompanham o presente projeto.
Se meu corpo falasse...
Ler de maneira lúdica e agradável um ou mais livros da coleção CORPIM de Ziraldo.
Comentar com os alunos o tema principal dos livros: As partes do corpo e seus
sentimentos, pensamentos, ações, ideais e planos futuros.
Propor aos alunos que imaginando a voz de cada parte do corpo respondam perguntas
como: Se o nariz falasse, o que ele diria?
E o dente cariado? E os seus pés depois de você andar muito? E a barriga quando você
come demais?
Após esta etapa, quando o grupo estiver bastante incentivado pedir que as crianças
façam perguntas para as partes do corpo dos amigos.
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Deixar que as crianças expressem suas idéias, pensamentos, elaborem suas frases,
intervindo o menos possível – mas estimulando sempre, mostrando interesse na
brincadeira.
Em um segundo momento o professor – dinamizador deve propor que a turma divida-se
em grupos monte os quebra-cabeças das partes do corpo – Modelo em anexo.
Deixar que os alunos montem e desmontem enquanto houver interesse.
É interessante apresentar um cartaz com as partes do corpo e deixar fixo na sala de aula.
Montar bonecos articulados com as crianças, fazendo-as pintar, e deixar que brinquem a
vontade por algum tempo – Modelos em anexo.
Os Sentidos...
Já tendo explorado bastante as partes do corpo, observado no espelho, dançando,
tocando-o, relaxando... Passar para a segunda fase do projeto: Explorar os sentidos.
Visão: Mostrar figuras coloridas pequenas, médias e grandes; figuras
preta e brancas pequenas, médias e grandes; mostrar de longe, de
perto, de muito perto – sempre perguntando o que estão vendo e como. Provocar os
alunos para que percebam a importância da visão. E repetir a pergunta: Para que
servem nossos olhos?
Audição: Brincar de identificar sons de instrumentos, da natureza,vozes,
barulhos em geral; falar bem baixinho, falar alto, propor que todos
sussurrem, gritem, fiquem em silêncio. Enfim, através de diversas
brincadeiras provocar para que percebam a importância dos ouvidos e da audição.
Repetir a pergunta: Para que servem nossos ouvidos?
Olfato: Brincar de distinguir diferentes cheiros de olhos vendados – Dizer
cheiros que agradam e os que desagradam - provocando-os até
perceberem a importância de nosso nariz, de nosso olfato.
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Paladar: Brincar de provar diferentes tipos de alimentos de olhos
vendados – provocando-os até perceberem a importância da língua, de
nosso paladar.
Tato: Brincar de sentir diferentes texturas: algodão, lixa, esponja, água fria, água
morna, gelo etc.) – provocando-os até perceberem a importância do tato,
de sentir o toque. O professor pode criar uma caixa fechada com um
buraco apenas para caber as mãos das crianças, e dentro dela devem
conter diferentes materiais onde poderão tocar e dizer o que sentem se é
macio ou áspero. Outra brincadeira legal é: de olhos fechados, descobrir em que parte
dos eu corpo o colega está tocando.
Brincar com o corpo e com os sentidos...
O professor deve propiciar atividades diversas de Psicomotricidade:
Pular em um pé som ao ritmo de uma música;
Andar em cima de uma linha traçada no chão com uma bola na mão;
Subir e descer escadas ao ouvir determinados sons;
Engatinhar, saltar, com ritmo ou livremente;
Virar cambalhota com auxílio do professor em um colchonete;
Vestir e desvestir-se, com a roupa pedida, a cada ordem do professor;
Dançar em diferentes ritmos;
Pular entre bambolês;
Imitar animais;
Andar em curvas;
Arremessar e agarrar bolas;
Brincar de Chefinho mandou;
Brincar de Morto-Vivo;
Brincar de Estátua;
Brincar de cabra-cega;
E inúmeras outras atividades de acordo com a necessidade da turma, material
disponível, tempo e desejo do professor...
Sugestões de Alguns Jogos de Trabalho com corpo e explorando os sentidos:
1 – Caçador de tartarugas:
Os jogadores dispersam-se pelo pátio: são as tartarugas. Ao sinal, o caçador sai correndo
para pegar as tartarugas. Estas evitarão ser apanhadas deitando-se de costas, pernas e braços encolhidos, imitando tartaruga deitada de costas. Enquanto estiverem nesta
posição, não poderão ser caçadas. O jogador que for apanhado será eliminado.
2 – Jogo das Cores:
Sentados em círculos, os alunos devem aguardar a indicação do professor.
Ao indicar uma cor, exemplo: verde – Todos devem sair correndo e tocar em algo da cor
indicada.
3 – Me dá um abraço:
Os alunos devem estar distantes um do outro. Ao sinal especificado: Três palminhas
dadas pelo professor, por exemplo, todos devem correr e encontrar um amigo para
abraçar.
4 - Lobos e Carneirinhos:
Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As
crianças são divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás
de uma linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos.
Desenvolvimento: Ao sinal do professor, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais
silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o
professor diz: “Cuidado com os lobos”!Estes, então, voltam-se rapidamente em partem em perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha
original ( de onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis.
Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se
sabe e se discuta sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já
viu um lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo?
Vamos imitar um carneirinho?
O professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.
5 - Onça Dorminhoca:
Formação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um
pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada
de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.
Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto
a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe:
“Onça dorminhoca”! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares
assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem
lugar será a nova Onça dorminhoca.
Sugestão: O professor poderá proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o
interesse das crianças: Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça.
Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um
personagem seu relativo à brincadeira.
6 - Corrida do Elefante:
Formação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma delas separada utiliza um braço
segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio
formado pelo braço. ( Imitando uma tromba de elefante).
Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que
está livre ( O outro continua segurando o nariz). Quem for tocado transforma-se também
em elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser
preso.
Sugestão: As crianças, durante a brincadeira podem caminhar como um elefante.
Sempre é bom...
Trabalhar com parlendas, adivinhas, trava-línguas;
Desenhar livremente ou de maneira orientada – Exemplo: Desenhe seus olhos.
Trabalhar pesquisas. Deixar que as crianças recortem e colem diferentes
figuras de corpo humano;
Usar as cantigas e brincadeiras de roda;
Modelar bonecos, procurando colocar todas as partes do corpo;
Para finalizar o projeto sugerimos a criação de um boneco do tamanho das
crianças feito de sucata – Nomeá-lo, listar suas características de
personalidade e caráter, cada parte do corpo que for sendo criada o
professor aproveita para revisar tudo que já trabalharam.
Ao término do trabalho de identidade ( Quem sou eu? ) e Esquema
Corporal e Órgãos dos Sentidos sugerimos um trabalho voltado para a Sociedade,
o mundo que os cerca:
Os conteúdos tratados no tema Sociedade podem ser recolhidos da
própria realidade de cada comunidade. Os temas envolvem conhecimentos sobre
a vida social, os hábitos e costumes de seu grupo e de outros grupos, no presente
e no passado, além do estudo dos lugares e das paisagens. Os conceitos são
abordados no sentido de os alunos adquirirem competências que lhes permitam
incorporar noções de tempo e espaço.
Nesse conjunto, as competências que as crianças devem desenvolver
são:
Capacidade de perceber-se como ser social, que possui uma história,
vinculada à história de seus familiares;
Reconhecimento dos componentes da paisagem natural e das
transformações provocadas pela ação humana;
Desenvolvimento do espírito crítico em relação à situações que
vinculam aspectos sociais e ambientais;
Reflexão sobre as experiências do cotidiano e capacidade de
interpretá-las como fenômenos sociais.
Como explorar?
A família e seu funcionamento. Registrar em desenhos a composição
do próprio grupo familiar. Entrevistar os membros da comunidade de
sua turma para identificar os diferentes tipos de formação familiar.
Conversas com os responsáveis para conhecer as atividades a que se
dedicam e o trabalho que realizam. Experiências de passeios, festas,
convivência familiar trazidas para o ambiente escolar para serem
compartilhadas entre os colegas. Organização de murais com fotos de
diferentes tipos de constituição familiar. Pesquisas em jornais e
revistas para recolher material que trate do tema família.
Amizade é um tema bastante apreciado pelas crianças. As amizades
formam-se em diferentes comunidades; na escolar, pode-se discutir a
necessidade de brincar com todos os colegas, a diversidade na
formação dos grupos de interesse, os motivos pelos quais se escolhem
sempre as mesmas pessoas, as vantagens e desvantagens de
estarmos entre pessoas que defendem pontos de vista diversos. O
universo fantástico também é um bom tema para ser tratado. “O que
você gostaria de ser? Quem seriam seus amigos nessa situação? Por
que você escolheria essas pessoas?” Sem esquecer a leitura de textos
que tratam do tema, as canções e brincadeiras que envolvem as
crianças.
A escola, seus membros e seu funcionamento, é um tema que deve
ser desencandeado pela observação da própria comunidade escolar.
Os diferentes profissionais que atuam no lugar, as dependências
internas e externas, a distribuição dessas dependências no espaço, os
comportamentos esperados em cada um deles, a presença ou não da
natureza (bem ou mal cuidada) no ambiente escolar, os componentes
naturais e os componentes criados pelas pessoas. Conversas com os
profissionais da escola para reconhecer as atividades a que se
dedicam e o trabalho que realizam.
Os temas referentes ao lugar são trabalhados em conformidade com
que entendemos pela categoria lugar, ou seja, os espaços com os
quais as pessoas têm vínculos afetivos, onde estão as referências
pessoais de cada um. Nesse sentido, envolve também o lugar da
moradia, o lugar onde está localizada a escola, o lugar onde se transita
para ir de um lugar a outro, a rua, a avenida, a praça, o jardim, o bairro.
Os trabalhos com lugar envolvem noções de espaço e de
representação. Em relação às noções de espaço, procurou-se abordar
as questões referentes à respectiva (visão do alto e visão frontal) e à
posição (em cima, embaixo, do lado direito, do lado esquerdo). As
representações começam a ser concebidas com desenhos da casa na
rua, da escola na rua, da sala de aula na escola, do caminho que se
percorre de casa até a escola, entre outros.
Um bom subsídio para o conhecimento da realidade escolar e da clientela
com a qual atuamos é a ficha de anamnese, em que estão registrados os dados
pessoais da criança e sua família. Esse conhecimento preliminar facilita o trabalho
do professor e o planejamento escolar, já que a realidade de cada criança da
comunidade está expressa nela.
Oferecemos um modelo de ficha para ser adaptado a cada realidade
escolar, desde que a escola e/ ou professor não tenha um registro completo do
aluno.
A criança e sua família
Nome:__________________________________________________
Data de nascimento: _________________ Local:________________
Endereço: ________________________________________________
Telefone: _______________________ celular:___________________
e-mail:___________________________________________________
Nome da mãe:____________________________________________
Data de nascimento: _________________ Local:_______________
Grau de escolaridade:____________________
Profissão:______________________________
Local de trabalho: ________________________________________
Horário:_________________________
Telefone Comercial:_______________
Nome do pai:____________________________________________
Data de nascimento: _________________ Local:_______________
Grau de escolaridade:_____________________
Profissão:_______________________________
Local de trabalho: ________________________________________
Horário:_________________________
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Telefone Comercial:_______________
Nome e idade dos irmãos e irmãs:
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Escola (s) que freqüenta (m):_________________________________
Outras pessoas da família que vive com a criança:
Outras pessoas que cuidam da criança:
________________________________________________________
Histórico da Gestação:
Tipo de parto:_____________________________________________
Tempo de gestação: normal ( ) prematuro ( )
Problemas após o parto:_____________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Histórico Pós - nascimento:
Tipo de aleitamento: leite materno ( ) leite industrializado ( )
Desenvolvimento:
distúrbios intestinais ( ) distúrbios respiratórios ( )
alergias ( )
Distúrbios do sono ( ) distúrbios sensoriais ( ) distúrbios motores ( )
Enfermidade grave:_____________________________
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Ocorrida em: _____________________________________________
Por quanto tempo?
__________________________________________________
Seqüelas:________________________________________________
Cuidados necessários até hoje:
HÁBITOS DE VIDA:
Início de:
ingestão de alimentação sólida:____________________________
dentição:______________________________________________
Fala de primeiras palavras:________________________________
Quais foram? __________________________________________
Primeiros passos sozinho:________________________________
Autonomia ao alimentar-se:________________________________
Fim de fraudas:_______________________________________
PREFERÊNCIAS:
Alimentos preferidos:____________________________________
Alimentos que recusa:___________________________________
Ao dormir prefere iluminação ou prefere escuro?______________
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Objetos que costuma usar ao dormir:_______________________
Medos?______________________________________________
Necessidades físicas?___________________________________
Costuma dormir sozinho ou acompanhado? __________________
Dorme no decorrer do dia? Em que horário?__________________
AUTONOMIAS E DEPENDÊNCIAS:
Ao se vestir:_________________________________________
Para higiene pessoal:__________________________________
Ao usar o banheiro:____________________________________
Ao caminhar:_________________________________________
HÁBITOS FAMILIARES:
Em que lugar da casa costuma ficar mais tempo:_______________
Quais brinquedos costuma usar? ___________________________
Quais brincadeiras prefere?________________________________
Em casa, passa a maior parte do tempo só ou acompanhado? Por
quem?___________________________________________________
Quanto tempo assiste à televisão?_____________________________
tem livros e revistas à disposição? Interessa-se por eles?___________
Prefere ficar dentro ou fora de casa? Onde?
________________________________________________________
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS:
Freqüentou outros lugares antes?
Creches ( ) berçários ( ) escola maternal ( )
Costuma conviver mais com:
crianças ( ) adultos ( )
quem são essas pessoas?_________________________________
ATITUDES, HABILIDADES E COMPORTAMENTOS:
Chora facilmente?___________________________
Motivos principais:___________________________
Costuma ser:
obediente?____________________________
Cordial?______________________________
Atento?_______________________________
Destemido?____________________________
Independente?__________________________
Nervoso?______________________________
Brincalhão?____________________________
Sorridente?____________________________
Expansivo?____________________________
Tímido?
Ciumento?_____________________________
Possessivo?____________________________
Como se comporta ao:
Subir e descer escadas?________________________________
Usar os talheres?______________________________________
Usar seus objetos pessoais?_____________________________
Enfrentar uma situação nova?____________________________
Iniciar novos relacionamentos?___________________________
Conversar com alguém?________________________________
Escutar histórias, ouvir música, ver televisão?___________________
Enfrentar uma situação nova?________________________________
Revelar seus desejos?______________________________________
Fazer-se compreender em desejos e vontades?__________________
OUTRAS INFORMAÇÕES:
_FONTE:www.projetospedagogicosdinamicos.com/Projeto_QuemSouEu_PPD -alegriadosabermaternal.blogspot.com/.../projeto-tudo-sobre-mim.htm...______________________________________________________________________________
PROJETO QUE SOU EU 1ª PARTE
Projeto: Quem sou eu?
Objetivos:
Ao final do projeto os alunos deverão ser capazes de:
Saber a história de sua vida;
Conhecer a história e o significado de seu nome;
Desenvolver a atenção para futura identificação de partes do corpo e órgãos
dos sentidos;
Estimular o raciocínio e a percepção visual;
Desenvolver a imaginação e a criatividade;
Saber maior número de palavras e expressões antes desconhecidas
( Aumento e enriquecimento do vocabulário );
Identificar suas preferências em relação a tudo que o cerca, a sua realidade;
Formar próprios conceitos através de descobertas e experimentações.
Culminância: Construção de um Mural coletivo e de um Álbum da vida -Individual.
“ Se uma criança vive com aceitação e amizade; aprende a
encontrar o amor no mundo.”
( Eny e Esther Sarli )
Primeira Semana de Projeto:
Em “rodinha” iniciar me maneira descontraída e atrativa uma dinâmica – O
Professor apresenta uma caixa, com tampa, decorada da maneira que achar
mais atraente a seus alunos e dentro de suas possibilidades – Podendo ser
caixa de sapatos, de madeira, de vime, de qualquer outro artigo que tenha
consumido, ou até mesmo um pequeno baú.
O professor apresenta a caixa dizendo que dentro dela tem o que existe de
mais precioso, de mais importante, um verdadeiro tesouro.
Propõe, então, uma brincadeira onde cada um terá que olhar o que tem dentro
da caixa, ver qual é este tesouro e manter segredo – Um a um devem olhar e
voltar ao lugar sem poder contar o que viu – Esta é a regra da brincadeira:
Manter segredo.
Dentro da caixa deve conter um espelho, bem no fundo, do tamanho exato da
mesma. No momento em que a criança for olhar o tesouro verá refletida sua
própria imagem.
A professora deve ficar atenta a cada reação individual ao deparar-se com a
própria imagem. É fundamental criar um clima de muito interesse provocando
sempre: Qual será este tesouro?
Após todos terem visto sua imagem refletida dentro da caixa e terem tido as
mais diferentes reações, cuidando sempre para que não falem enquanto todos
não olharem, abrir então o debate, a conversa informal.
O que vocês viram dentro da caixa? Descobriram o tesouro?
Aproveitar cada resposta dos alunos, orientando-os quando necessário, mas
propiciando que se expressem.
A conversa deve fluir até o ponto em que o professor perceber que os alunos
perceberam que eles são o tesouro – cada um deles – por isso não poderiam
contar o segredo – pois todos somos únicos – Ninguém é igual a ninguém.
Após a realização da Dinâmica do Tesouro, ainda em círculo, sentados de forma
confortável, provocar os alunos para que observem seus próprios corpos e façam
comparações: __ Quem é mais alto? Quem é mais baixo? Quem tem a mesma
altura? __Quem tem cabelos loiros? Quem tem cabelos castanhos? Quem tem
cabelos pretos? __ Quem é negro? Quem é moreno? Quem é branquinho?
__ Quem tem olhos azuis? E castanhos? __ Quem é menino? Quem é menina?
E assim propor que se agrupem de diferentes formas:
Exemplo:
__Vamos juntar todas as crianças que tem cabelo bem curtinho do lado esquerdo
em pé e todas as crianças que tem cabelos compridos do lado direito sentadas.
__Vamos juntar os meninos de um lado e as meninas do outro.
__ Agora vão pular só as crianças que tem olhos azuis ou verdes.
Assim, o professor pode ir brincando, criando diferentes situações de acordo com
a sua turma, sempre tendo como objetivo que façam comparações a partir das
diferenças e semelhanças existentes no próprio corpo e no corpo dos amigos.
Concluir a atividade quando não houver mais interesse da turma.
Num segundo momento, que pode ser no mesmo dia ou não, o professor vai
apresentar uma ficha, previamente preparada, xeroca ou mimeografada onde as
crianças terão que completar fazendo seu auto-retrato. As informações contidas
na ficha podem ser anotadas por escrito pela professora caso a turma ainda não
seja alfabetizada, todavia, é fundamental que sejam todas discutidas
individualmente e em grupo.
Segue exemplo de face para auto – retrato e de ficha que pode ser adaptada
caso o professor ache necessário.
Quem sou eu?
Meu nome é: ________________________________________
Tenho ____ anos. Nasci no dia ___/___/___.
Meu endereço é:
__________________________________________________
__________________________________________________
Meu telefone é: ______________.
O nome da minha mãe é:________________________________
O nome do meu pai é: __________________________________
Na minha família também tem: _____________________ que eu
gosto muito e cuida de mim.
Minha altura:__________.
Meu peso: ____________.
Cor dos olhos: _________________.
Cor dos cabelos:________________.
Meu auto-retrato:
Desenho no bolo o número de velinhas correspondentes à sua idade:
A seguir mais algumas sugestões de
atividades sistematizadas, afim de
serem xerocas ou mimeografadas pelo
professor com intuito de ir juntando
material para o Álbum da Vida do
aluno:
Pinte as figuras com a cor correta:
Meus olhos: Meus cabelos:
Escreva o seu nome da forma em que você sabe:
Quantas letras tem o seu nome? Conte e cole uma bolinha de papel
crepom da sua cor preferida para cada letra :
Importante:
Chegando nesta etapa o professor deverá iniciar um trabalho criando uma
identidade entre a criança e a escrita de seu nome. Seguem algumas sugestões
de atividades práticas que podem ser realizadas durante este projeto ou até
mesmo no decorrer de todo o ano letivo. Sugerimos que para o projeto em si:
Quem sou eu? Sejam escolhidas no máximo 3 das atividades propostas: História
do nome, Dança da Cadeira e mais uma a escolha do professor de acordo com o
nível da turma. Mas, ficam as sugestões para trabalhos posteriores.
A construção da escrita do nome, na Educação Infantil, é vista como um
grande caminho a ser percorrido pela criança.
O nome próprio de uma criança é seu marco de identificação e, por isso, é
tão valorizado por ela. É por esse motivo que o trabalho com o nome próprio gera
uma relação de identidade da criança com a escrita.
É fundamental, para a construção da escrita do nome que a criança saiba
que desenhar é diferente de escrever a partir desta diferenciação que a criança
começa a se dar conta de que precisa algo mais do que um desenho para poder
escrever o seu nome, e então começam a aparecer em seus trabalhos as
tentativas da escrita, a qual pode estar representada por “risquinhos”, “bolinhas”,
“cobrinhas”...
A primeira letra do nome próprio é sempre a mais reconhecida e escrita
pelas crianças antes das demais. Muitas chegam a estabelecer uma relação de
identidade que, em geral, as faz chamá-la de minha letra. É sempre aquela que
reconhecem mais depressa em diferentes textos, cartazes, otdoors e outros.
A visualização é um mecanismo que faz parte da construção da escrita. Por este
motivo é importante que os nomes estejam fixados nos gradis, nos materiais, nas
lancheiras, nos crachás.
Ao identificar seu nome e observá-lo escrito em diferentes locais e
materiais, a criança, consequentemente, o memoriza. A partir de então inicia-se
seu relacionamento com a escrita como representação de sua identidade,
auxiliando-a a ver-se como um indivíduo que possui identificação. Por isso seu
nome é tão importante. É um marco identificatório.
O modelo da escrita do nome em diferentes materiais informa à criança
sobre quais são as letras e qual a quantidade necessária de letras para escrevêlo,
além de informar a posição e a ordem em que aparecem no seu nome.
É importante, nesse trabalho, a busca de semelhanças e diferenças, as
posições das letras, os diferentes modos de escrita.
É interessante desafiar a criança nesta questão. Por exemplo: “Pus a
primeira letra do nome de Camila. Onde ponho a segunda? Aqui ou aqui”?
( indicando à direita ou à esquerda da letra C ). Este tipo de desafio auxilia a
criança na direcionalidade da escrita, deixando um pouco de lado as letras
espelhadas tão comuns nas séries iniciais.
O sujeito é um construtor dos seus conhecimentos e nesse processo passa
por etapas importantes que vão da visualização até o reconhecimento da escrita
em diferentes lugares e formas.
O objetivo maior do trabalho com a escrita do nome na Educação Infantil é
fazer com que a criança se reconheça como um sujeito importante que possui um
nome que é só seu, além de propiciar a aprendizagem da escrita.
A seguir apresentarei algumas atividades e brincadeiras que auxiliam o processo
de construção da escrita do nome:
Sugestões de Atividades Práticas:
1 – História do nome.
Objetivo: Conhecer a origem do seu nome.
Material: Folhas de papel ofício.
Procedimento:
Propor às crianças que façam uma entrevista com os seus pais, procurando
saber qual a origem dos seus nomes.
Montar com os alunos uma ficha para auxiliá-los na entrevista, incluindo
perguntas tais como: - Quem escolheu meu nome? - Por que me chamo
.....? O que significa ..... ?
Combinar com a turma o dia do relato e como ele será. ( A escolha do
professor)
Sugestão de Atividade: Contar a história do seu nome aprendida com a entrevista
e ilustrá-la.
Interessante: Em papel pardo o professor poderá registrar o nome de todos e uma
síntese da origem do mesmo e fixar no mural.
Observações: Todos deverão trazer a entrevista no dia marcado, oportunizando o
desenvolvimento da responsabilidade desde pequenos, e, caso isso não aconteça,
o professor deverá estar preparado e saber qual atitude tomar frente a este
problema.
2 – Fichário:
Objetivo: Conhecer a escrita do seu nome com diferentes formas gráficas.
Material Necessário: Fichas do mesmo tamanho e formato e uma caixa de
sapatos.
Procedimentos: Montar na sala de aula um fichário com cartões que apresentem
diferentes formas de escrita do nome próprio: Com letra de imprensa maiúscula,
letra de imprensa minúscula, letra cursiva. Deixando claro à criança que existem
diferentes maneiras para escrever o seu nome, mas todas querem dizer a mesma
coisa.
Combinar com a turma o momento e o modo como deverão utilizar as fichas. ( De
acordo com o professor) – Pode ter em cada ficha uma foto 3x4 da criança.
Sugestão de Atividades: Identificar o nome – Escrever o nome.
3 – Lista de Palavras:
Objetivo: Identificar em diferentes palavras a letra inicial do seu nome.
Materiais: Tesoura, Revistas, Jornais, Folhetos, Cola, Folhas de ofício.
Procedimentos:
Explorar com a classe a letra inicial do nome.
Listar outras palavras que também iniciem com aquela letra.
Propor que pesquisem em jornais, revistas e folhetos outras palavras que
também iniciem com a letra do seu nome.
Recortar e colar as palavras em folhas de ofício.
Ler com a turma as palavras encontradas e juntos procurar o significado.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer, em lista de palavras, aquelas com a letra
que inicia o seu nome.
Observações: O professor pode propor à turma que cada dia um traga de casa
uma palavra que inicie com a letra do seu nome e em aula encontrem o
significado. Este tipo de atividade desperta no aluno um interesse maior pela
pesquisa e aumento do vocabulário.
4 – Letras Móveis:
Objetivo: Conhecer as letras e escrever seu nome através de brincadeira.
Material: Letras móveis que podem ser de madeira, EVA, papelão e etc...
Procedimentos:
Deixar expostas na sala as letras para haver um contato maior por parte das
crianças com o material.
Propor que, em diferentes momentos de aula, as crianças utilizem as letras
para a tentativa da escrita de seus nomes.
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome numa brincadeira.
Observações:
Este material permite à criança fazer uma correspondência de letras, posição e
ordenação das mesmas.
Se as letras forem de papel ou papelão, seria interessante que as crianças
ajudassem na confecção do próprio material, orientadas pelo professor.
5 – Bingo:
Objetivo: Conhecer as letras que compõem a escrita de seu nome através do jogo.
Materiais: Cartelas de cartolina ou papelão; tampinhas de garrafa ou pedrinhas
para marcar as letras; folhas de desenho; fichinhas com as letras dos nomes; cola;
papel colorido ( para fazer bolinhas de papel ) ou palitos de fósforo usados.
Procedimento:
Cada criança receberá uma cartela com a escrita do seu nome.
O professor sorteará as letras, dizendo o nome de cada uma delas para que as
crianças identifiquem-as. Cada letra sorteada deverá ser marcada na cartela
caso haja no seu nome. Assim que a cartela fôr preenchida o aluno deve gritar:
BINGO!
Logo que terminarem o jogo, será proposto um relatório realizado
individualmente, com a distribuição de fichinhas com as letras do nome ( Uma
ficha para cada letra) entregues fora de ordem.
As crianças deverão ordenar as fichas, compondo os eu nome, e colocá-las em
uma folha de ofício.
A professora pede que contem quantas letras há na escrita dos eu nome e
propõe que colem a quantidade representativa em palitos de fósforos ou
bolinhas de papel, na folha.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer em fichinhas as letras que fazem parte da
escrita do seu nome.
Observação: É interessante que se repita o jogo várias vezes no decorrer das
atividades antes de se propor o relatório.
6 – Dança da Cadeira:
Objetivo: Reconhecer a escrita de seu nome dentre a escrita dos nomes de todos
os colegas.
Materiais: Fichas com a escrita de todos os nomes ( uma para cada nome ) e
cadeiras.
Procedimentos:
O professor propõe às crianças que façam um círculo com as cadeiras.
Depois distribui as fichas com os nomes para que as crianças fixem-as nas
cadeiras.
Inicia-se a dança das cadeiras onde ao término da música cada um deverá
sentar na cadeira onde consta a ficha com o seu nome.
Sugestão de Avaliação: Realizar a brincadeira diversas vezes sempre trocando as
cadeiras de lugar.
7 – Corrida dos Balões:
Objetivo: Escrever seu nome.
Materiais: Balões numerados, fichas com número de acordo com os balões e com
nomes e giz.
Procedimentos:
Formar as crianças em duas filas.
Distribuir uma ficha com um número para cada criança.
Dado o sinal, uma de cada vez corre até os balões e estoura aquele que tiver o
seu número. Dentro estará uma ficha escrito o seu nome.
A criança deverá ler altos eu nome e reproduzi-lo no chão utilizando o giz.
8 – Jogo dos Dados:
Objetivos:
Integrar-se ao grupo, sabendo esperar sua vez de jogar.
Reconhecer as letras do seu nome.
Ordenar as letras que compõem seu nome.
Materiais:
Tabuleiros com quadrinhos necessários para a escrita do nome em branco.
Dados com as letras dos nomes dos componentes do grupo.
Fichinhas com as letras.
Procedimentos:
Distribuir os alunos em pequenos grupos.
Combinar com os grupos que apenas uma criança por vez jogará um dado,
identificando qual a letra sorteada. Se esta fizer parte dos eu nome, deverá
pegar a fichinha correspondente e colocá-la no tabuleiro.
Sugestões de Avaliação: Participar atentamente do jogo e identificar as letras do
seu nome.
9 – Sapata ou Amarelinha:
Objetivo: Reconhecer as letras que compõem seu nome.
Materiais: Pedrinhas e giz.
Procedimentos:
Cada aluno irá traçar no pátio da escola sua amarelinha. Neste momento, uma
amarelinha será diferente da outra, quando os nomes não possuírem a mesma
quantidade de letras.
Utilizando a pedrinha marcarão a letra que não deverão pular.
O professor pode aproveitar a ocasião para questionar o aluno: Qual a letra
que vem primeiro? E depois qual será?
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome após pular a amarelinha.
Observação: Este tipo de brincadeira trabalha a ordem da escrita do nome,
possibilitando ao aluno identificar qual a primeira letra, qual a segunda, e assim
por diante até formar seu nome.
Idéia:
Com o trabalho da História do nome de cada aluno é interessante que sejam
pesquisados os diferentes significados dos nomes de cada um e seja
montado um mural com os mesmos: ilustrações feitas pelas crianças, a forma
que sabem escrever o nome, o desenho de seu nome, seu auto-retrato, fotos
das crianças – Este fica a critério do interesse e da criatividade do professor.
É um tema rico, importante e que, certamente, encantará aos responsáveis e
a toda equipe da escola exposto num belo mural.
Aproveite esta idéia e dê na montagem do mural uma originalidade,
mostrando a sua personalidade e a de sua turma.
Você pode e deve tirar um dia somente para a realização desta tarefa .
É fundamental a participação das crianças em cada detalhe.
www.projetospedagogicosdinamicos.com/Projeto_QuemSouEu_PPD -alegriadosabermaternal.blogspot.com/.../projeto-tudo-sobre-mim.htm...
PROJETO IDENTIDADE- ME CONHECENDO MELHOR
A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social.A escola é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros.A auto-imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-as , ao mesmo tempo que contribui, para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma imagem positiva.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a identidade “é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome. Seguido de todas as características físicas, de modo de agir e de pensar e da historia pessoal”.
Propiciar atividades que possibilitem aos alunos o conhecimento de si mesmo, levando-os a descobri-los, sentir que possuem um nome, uma identidade e que fazem parte de um conjunto de pessoas em casa, na escola e na comunidade e que acima de tudo são muito importantes.
Objetivos
-Conhecer a história de seu nome e seu significado;
-Compreender a história de seus colegas a partir de sua;
-Conhecer e respeitar os diferentes costumes das famílias, grupos e povos;
-Desenvolver habilidades sociais;
-Identificar fontes históricas sobre sua vida;
-Integrar dados pessoais relacionados a sua pessoa;
-Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do cotidiano;
-Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão;
-Desenvolver e explorar a produção da arte através do desenho, música e brincadeiras;
-Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;
-Desenvolver á auto-estima;
-Desenvolver o auto conceito positivo através da afetividade;
-Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo.
-Desenvolver interesse e curiosidade com a matemática construindo as relações temporais, espaciais e lógico-matemática, agrupamento, ordenando, medindo, classificando etc;
-Incentivar a criança a se relacionar com outras pessoas, sentindo-se segura e construindo sua identidade e autonomia.
Série Envolvida
Disciplinas Envolvidas
-Linguagem Oral e Escrita
-Matemática
-Artes Visuais
-Música
Recursos
L ápis diversos,Giz de cera, Hidrocor,Papeis diversos (fichas),Tesouras, Colas,Internet/computador,Fotos ,Espelhos, Rádio/cd
Etapas do Projeto
Linguagem Oral e Escrita.
Pesquisa com os pais: Do significado dos nomes da história de sua vida.
Pesquisa na Internet: Brasões dos sobrenomes.
Pesquisa: significado de cada nome.
Cada aluno irá questionar seus pais e antecessor sobre a história dos sobrenomes da família e seus brasões ao trazê-los em sala de aula iremos fazer observações sobre cada um.
Balões mágicos: Separe um balão e um pedaço de papel para cada aluno.Peça para cada criança escrever seu nome e colocá-lo dentro do balão.Todos deverão encher o balão e quando terminarem a proposta é que brinquem, jogando balões para cima, deixando que se misturem com os outros.Ao sinal cada um deverá pegar um balão e estourar.Depois que virem o nome do colega que pegaram, cada aluno irá fazer um crachá para ele, desenhando o que quiser.
Matemática
Quantidade: Fazer comparações entre o seu nome e os nomes dos colegas.
Quantos nomes começam com a mesma letra?
Quantas letras têm o meu nome (colar palitos na quantidade correspondente).
Artes Visuais
Construção de uma boneca de pano: Com as crianças sentadas em círculo, conte uma história de recém nascido, que fala sobre os cuidados necessários de um bebê e todas as suas fases até a idade da turma.Em seguida, proponha construir juntos uma boneca para representar a todos.Após pronta a boneca cada criança levará para casa, um de cada vez, juntamente com o questionário da pesquisa. Os pais devem ajudar a criança nos cuidados com a boneca contando para elas a sua história e assim respondendo o questionário.
-Caixa surpresa: Caixa de papelão enfeitada com um espelho colado no fundo.O professor dirá às crianças que trouxe um presente especial. Reúna as crianças em círculo e comente sobre as diferenças entre elas. Então passe a caixa para que cada um veja a surpresa.Avise “Ao abrirem a caixa vocês encontrarão uma surpresa”. Deixe que cada um se surpreenda e se observem com calma.
-Auto-retrato: Baseado na obra de Tarsila do Amaral, cada aluno fará seu auto-retrato.
Boneca confeccionada para utilizar com as crianças, cada dia uma leva-a para a casa e questiona aos pais sobre seu nascimento.
Musica
-Apresentação da música: “A gente tem sobrenome”; Toquinho.
-Através da música trabalhar com danças e expressões.
Tempo Previsto
-Um a dois meses.
Culminância
-Convite aos pais, autoridades e demais séries.
-Livros individuais: autobibliografia.
-Coreografia da música: “Gente tem sobrenome”
Avaliação
-No decorrer do projeto as crianças terão a oportunidade de participar de situações de pesquisas do tema a serem trabalhados, compartilhando todo o material produzido na sala de aula.
-Realizando avaliações ao longo de todo o processo.
FONTE:
www.projetospedagogicosdinamicos.com/projeto_identidade.html Autoria : Adriana Neves, Cintia, Janaina Justino, Rafaela Prosdócimo, Roberta Lousada Dourado, Nayara de Sá e Fabiola. - Estudantes de Pedagogia de Taquaritinga - SP
O QUE É PSICOMOTRICIDADE
A Psicomotricidade é uma prática pedagógica que visa contribuir para o desenvolvimento integral da criança no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo os aspectos físicos, mental, afetivo-emocional e sócio-cultural, buscando estar sempre condizente com a realidade dos educandos.
Segundo Le Bouche (1969), a Psicomotricidade se dá através de ações educativas de movimentos expontâneos e atitudes corporais da criança, proporcionando-lhe uma imagem do corpo contribuindo para a formação de sua personalidade.
e suma importância salientar que o movimento é a primeira manifestação na vida do ser humano, pois desde a vida intra-uterina realizamos movimentos com o nosso corpo, no qual vão se estruturando e exercendo enormes influências no comportamento.
A partir deste conceito e através da nossa prática no contexto escolar, consideramos que a psicomotricidade é um instrumento riquíssimo que nos auxilia a promover preventivos e de intervenção, proporcionando resultados satisfatórios em situações de dificuldades no processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.
Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estruturas o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos.
Através da ação sobre o meio físico com o meio social e da interação como ambiente social, processa-se o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano. É um processo complexo, em que a combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, produz nele transformações qualitativas. Para tanto desenvolvimento envolve aprendizagem de vários tipos, expandindo e aprofundando a experiência individual.
O professor deve estar sempre atento às etapas do desenvolvimento do aluno, colocando-se na posição de facilitador da aprendizagem e calcando seu trabalho no respeito mútuo, na confiança e no afeto. Ele deverá estabelecer com seus alunos uma relação de ajuda, atento para as atitudes de quem ajuda e para a percepção de quem é ajudado.
Diante disso, percebe-se a importância do trabalho da psicomotricidade no processo de ensino-aprendizagem, pois a mesma está intimamente ligada aos aspectos afetivos com a motricidade, com o simbólico e o cognitivo.
De acordo com Assunção & Coelho (1997, p 108) a psicomotrocidade integra várias técnicas com as quais se pode trabalhar o corpo (todas as suas partes), relacionando-o com a afetividade, o pensamento e o nível de inteligência. Ela enfoca a unidade da educação dos movimentos, ao mesmo tempo que põe em jogo as funções intelectuais. As primeiras evidências de um desenvolvimento mental normal são manifestações puramente motoras.
Diante desta visão, as atividades motoras desempenham na vida da criança um papel importantíssimo, em muitas das suas primeiras iniciativas intelectuais. Enquanto explora o mundo que a rodeia com todos os órgãos dos sentidos, ela percebe também os meios como quais fará grande parte dos seus contatos sociais.
Portanto, a educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma experiência ativa, onde a criança se confronta com o meio. A educação proveniente dos pais e do âmbito escolar, não tem a finalidade de ensinar à criança comportamentos motores, mas sim permite exercer uma função de ajustamento individual ou em grupo.
As atividades desenvolvidas no grupo favorecem a integração e a socialização das crianças com o grupo, portanto propicia o desenvolvimento tanto psíquico como motor. Os movimentos, as expressões, os gestos corporais, bem como suas possibilidades de utilização (danças, jogos, esportes...), recebem um destaque especial em nosso desenvolvimento fisiológico e psicológico.
Com base neste contexto, percebemos a importância das atividades motoras na educação, pois elas contribuem para o desenvolvimento global das crianças. Entretanto, as crianças passam por fases diferentes uma das outras e cada fase exige atividades propicias para cada determinada faixa etária.
A psicomotricidade precisa ser vista com bons olhos pelo profissional da educação, pois ela vem auxiliar o desenvolvimento motor e intelectual do aluno, sendo que o corpo e a meNos movimentos da criança se articula toda sua afetividade, desejos e suas possibilidades de comunicação. O que é psicomotricidade? Sua definição ainda está em formação, já que à medida que avança e é aplicada, vai-se estendendo a distintos e variados campos. No princípio, a psicomotricidade era utilizada apenas na correção de alguma debilidade, dificuldade, ou deficiência.
Hoje, vai mais longe: a psicomotricidade ocupa um lugar importante na educação infantil, sobretudo na primeira infância, em razão de que se reconhece que existe uma grande interdependência entre os desenvolvimentos motores, afetivos e intelectuais. A psicomotricidade é a ação do sistema nervoso central que cria uma consciência no ser humano sobre os movimentos que realiza através dos padrões motores, como a velocidade, o espaço e o tempo.
Movimento e atividade psíquica
O termo psicomotricidade se divide em duas partes: a motriz e o psiquismo, que constituem o processo de desenvolvimento integral da pessoa. A palavra motriz se refere ao movimento, enquanto o psico, determina a atividade psíquica em duas fases: a sócio-afetiva e cognitiva. Em outras palavras, o que se quer dizer é que na ação da criança se articula toda sua afetividade, todos seus desejos, mas também todas suas possibilidades de comunicação e conceituação.
A teoria de Piaget afirma que a inteligência se constrói a partir da atividade motriz das crianças. Nos primeiros anos de vida, até os sete anos, aproximadamente, a educação da criança é psicomotriz. Tudo, o conhecimento e a aprendizagem, centra-se na ação da criança sobre o meio, os demais e as experiências através de sua ação e movimento.
Estimulação e reeducação
Através da psicomotricidade pode-se estimular e reeducar os movimentos da criança. A estimulação psicomotriz educacional se dirige a indivíduos sãos, através de um trabalho orientado à atividade motriz e as brincadeiras. Na reeducação psicomotriz se trabalha com indivíduos que apresentam alguma deficiência, transtornos ou atrasos no desenvolvimento. Tratam-se corporalmente mediante uma intervenção clínica realizada por um pessoal especializado.
Princípios e metas da psicomotricidade infantil
A psicomotricidade, como estimulação aos movimentos da criança, tem como meta:
- Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações entre o corpo e o exterior (o outro e as coisas).
- Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal.
- Organizar a capacidade dos movimentos representados ou expressos através de sinais, símbolos, e da utilização de objetos reais e imaginários.
- Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades, através da ação criativa e da expressão da emoção.
- Ampliar e valorizar a identidade própria e a auto-estima dentro da pluralidade grupal.
- Criar segurança e expressar-se através de diversas formas como um ser valioso, único e exclusivo.
- Criar uma consciência e um respeito à presença e ao espaço dos demais.
Fonte: www.mergulhosportcenter.com.br/blogmergulho/?p=1947
200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/.../article/view/.../302
pessoal.educacional.com.br/up/4380001/1946284/t202.asp
PROJETO SIGNIFICADO DA PÁSCOA
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade.Como surgiu o chocolate...
Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados. Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía. Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.
veggs.gif (2041 bytes) E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa. Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida? No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!
Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Fonte: wwwusers.rdc.puc-rio.br/kids/test/kidcafe-esc/significado.html - Painel Ciléia Fortunato.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Vantagens de possuir um Blog
Os blogs são ferramentas na internet que facilitam a publicação de informações. Originalmente, os blogs eram utilizados como diários eletrônicos por meio dos quais seus usuários contavam suas rotinas e seus sentimentos. Atualmente milhares de blogs temáticos de grupos musicais, de jornalistas, de programas televisivos e também pedagógicos. Com tantas ferramentas virtuais, a aprendizagem torna-se, cada vez mais, um processo contínuo e colaborativo, que ultrapassa as fronteiras físicas da sala de aula convencional. O professor atento a esse cenário e com postura inovadora, que incorpora esses recursos na sua prática pedagógica, certamente contribuirá para uma aprendizagem mais douradora. O professor é um educador na escola e o conhecimento acerca da utilização das diversas mídias e multimídias faz com que sua produção individual e coletiva tenha diferencial competitivo no mercado, e este está relacionado à nossa capacidade de aprendizagem. A busca de melhorias de qualidade na educação é compromisso dos professores, responsáveis por um processo nacional que hoje garante escola para quase todas as crianças, em qualquer canto do país onde elas estejam. As tecnologias de informação desde a televisão até os computadores e todas as suas combinações, abrem oportunidades sem precedentes para ação a fim de melhorar a qualidade do ambiente de aprendizagem.
Fonte: Amarilda Sanches de Amaral
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