sexta-feira, 6 de abril de 2012
Objetivos do Ensino Fundamental de acordo com a legislação vigente.
1- Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
2- Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente, conhecer características fundamentais do país, nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
3- Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural , bem como aspectos sócio-culturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, crenças, sexo, etnia ou outras características individuais e sociais. conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e à saúde coletiva;
saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos, questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolve-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação,
4- Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas, compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civís e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito, desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;Fonte:Amarilda Sanches de Amaral
O Professor Pesquisador: Uma inovação histórica na formação docente
Considerando o histórico da formação de professores no Brasil, considerando as mudanças pelas quais a escola tem passado durante a virada deste século e considerando as palavras de Perrenoud (1993, p. 78), é importante definirmos três princípios que norteiam a concepção de professor pesquisador: o método ativo de apropriação do conhecimento a que se configura a pesquisa, a aproximação do professor a situações vivificadas na escola e a inserção desse paradigma de formação para servir como possível prática refletida.
No primeiro caso, pensamos na interação social, no exercício doa dialética e do diálogo, nos problemas de interesse comum, no aprender a ouvir o outro, no desenvolvimento social do indivíduo e nas reformulações de categorias a respeito do pensamento humano como situações concretas promovidas pelo ato da pesquisa ( André, 1993). O abrir-se a novas metodologias de trabalho e, portanto, novas formas de se conceber o trabalho pedagógico e ao mesmo tempo as novas formas de se questionar o trabalho também são características do profissional envolvido com a pesquisa que, por sua vez, necessita de alguém que esteja interessado em resolver, ou pelo menos apontar horizontes de possibilidades de resoluções, para um determinado problema.
Essas características, inerentes ao processo de pesquisa, dão margem a atividades de análise, de seleção, de reflexão, do trabalho individual e solitário da pesquisa, de maturidade intelectual que, por excelência, contribuem sobremaneira para a complexidade que o trabalho pedagógico requer quando o encaramos como um trabalho em movimento, em constante mutação e reformulação e passível de (re) interpretações dos sujeitos envolvidos nele.
Já no que diz respeito ao segundo caso – a aproximação do professor de situações vivenciadas na escola – apontamos como principal característica a relação teoria e prática. As situações específicas da prática pedagógica podem ser um norteador deste caso. Experiências pessoais, vivificadas pelos docentes no mundo de sua sala de aula, geralmente se transformam em grandes objetos de análise e de reflexão para suas pesquisas e podem trazer soluções bastante pontuais para problemas que envolvem o cotidiano da prática pedagógica. A pesquisa etnográfica (Erickson, 1989) , por exemplo, é apontada por muitos teóricos como uma prática muito comum por aqueles que discutem, nas teorias educacionais, a formação do professor pesquisador.
As características desse tipo de pesquisa garantem olhares mais críticos e consequentemente uma melhor aceitação das mudanças necessárias, quanto do sentido de proporcionar uma comparação deliberada com a prática docente. ( André, 1993, p.4)
No terceiro caso - a prática refletida - a iniciação científica é um dos fatores fundamentais que auxiliam o professor a refletir sobre sua prática. Isso não quer dizer palavra de ordem, quer apenas levantar uma discussão de como a reflexão sobre a prática docente se configura como uma característica também do professor pesquisador, seja pela reflexão constante de suas práticas por meios de teorias que lhe proporcionem essa atividade mental, seja pela pesquisa-ação que esse docente venha realizar na escola ou em outra instituição.
Nesse sentido, as teorias que discutem a formação do professor pesquisador (Schon,1998 ; Perrenoud, 1993) parecem concebê-la por vias de acesso que privilegiam a investigação de seus saberes e a reflexão docente acerca de suas próprias práticas de sala de aula.
www.webartigos.com/artigos/professor-pesquisador-e.../34099/Fotos:Professoras: Claudia, Amarilda e Alessandra.
As Ciências nas séries iniciais
Para desenvolver o interesse e o aprendizado real, as crianças necessitam de atividades que passem por simples brincadeiras, nas quais o aprendizado seja associado a atividades prazerosas e saudáveis ao mesmo tempo. A fantasia é uma parte importante do universo da criança, sendo normal a criação de personagens e encenações nas quais as crianças assumem papéis que estimulam a imaginação e a tomada de atitudes.
Toda criança gosta de brincar. Enquanto brinca, a criança repete atitudes predominantes do meio em que vive, aprendendo, então, como se expressar e se integrar na sociedade. Portanto, é brincando que aprende aquilo que ninguém pode lhe ensinar. Para isso, precisa ter oportunidade de brincar, pois, enquanto brinca, ela se conhece e se socializa. A criança tem o brinquedo como um companheiro em suas brincadeiras, manipulando-o ela faz descobertas, entra num mundo imaginário, de sonhos e fantasias. Quando brinca, a criança toma certa distância da vida cotidiana, fica em seu próprio mundo, desfrutando de seus sentimentos de liberdade, vivendo o ser criança.
O brincar não pode jamais ser visto como uma perda de tempo, é coisa séria, não é apenas diversão e deve ser pensado como essencial em qualquer idade.As experiências do brincar na escola auxiliam a formação de vínculos entre alunos e professores e certamente facilitam a aprendizagem. Brincar faz parte do desenvolvimento sadio e pleno dos indivíduos Na educação, a brincadeira funciona como uma vivência ou uma simulação de experiências e conteúdos, aproximando-os do universo dos alunos. Independente da idade dos participantes, as brincadeiras criativas resgatam o caráter lúdico, o prazer, a alegria, o poder de imaginar e criar próprios do ser humano.
b) Escreva duas sugestões de atividades de ciências para desenvolver em um
planejamento de aula com as séries iniciais.
O Brincando com o corpo e com os sentidos.
Objetivo:
Estimular as crianças a :rolar.agarrar. sentar engatinhar.
Estimular o raciocínio e a atenção.
Estimular a socialização
Estimular as crianças a explorar todos os 5 sentidos de forma abrangente.
Desenvolver a imaginação e a criatividade;
Identificar suas preferências em relação a tudo o cerca, a sua realidade;
Formar próprios conceitos através de descobertas e experimentações;
Integra-se ao grupo, sabendo esperar a sua vez;
Expressão por meio de desenho de forma livre e espontânea, sem intervenção direta;
Participação em atividades utilizando, filmes, historias, revistas e fotos, proporcionando reconhecimentos e identificações, por meio de visualização de certas imagens e personagens.
Desenvolvimento
:Num primeiro momento organizar a turma em trios e propor a brincadeira João bobo,em que o aluno fica no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar para frente e para trás pelos dois colegas.
Numa segunda brincadeira,ainda nos trios,propor que um aluno seja marionete-deixando os outros dois colegas manipularem seu corpo,adaptando o a diferentes posições,de acordo com situações ou sentimentos que queiram expressar,sugerimos que revezem dentro do grupo de três.
• Numa terceira brincadeira o professor deve orientar, com uma música clássica ao fundo, que os alunos, de olho fechados, toquem cada parte do corpo: cabeça, cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc.
• Em seguida, cada aluno deitará em uma folha grande o suficiente para que a professora ou os colegas contornem o perfil do seu corpo.
• Todos com seus perfis contornados deverão completar a figura de seu corpo acrescentando detalhes que o identificam;
• È interessante que tenha um espelho grande, onde o aluno consiga se ver inteiro e observe cada detalhe antes de desenhar:
• Concluir com a montagem de um mural com os auto-retratos do tamanho natural da criança.
• Deixar que os alunos se expressem livremente,fazendo as devidas colocações e orientações
• Ao fim da conversa sugerimos o trabalho com as músicas já bastante conhecidas em sala de aula,as quais as crianças adoram:
• 1-partes do corpo: Cabeça ,ombro,joelho é pé,mostrar as gravuras e pedir que indiquem as partes do corpo
Relaxamento:colocar uma música calma e pedir que se sentem no chão com os olhos fechados .
2ª Atividade
Os sentidos:
Já tendo explorado bastante as partes do corpo, observando no espelho,dançando, tocando,relaxando...
• Visão: mostrar figuras coloridas pequenas, médias e grandes; figuras pretas e brancas penas, médias e grandes; mostrar de longe, de perto. De muito perto – sempre perguntando o que estão vendo e como. Provocar os alunos para que percebam a importância da visão. E repetir a pergunta: Para que servem os olhos?
• Audição: Brincar de identificar sons de instrumentos, da natureza, vozes, barulhos em geral; falar em baixinho, falar alto, propor que todos sussurrem, gritem, fiquem em silêncio. Enfim , através de diversas brincadeiras provocar para que percebam a importância dos ouvidos e da audição. Repetir a pergunta: Para que servem nossos ouvidos?
• Olfato: Brincar de distinguir diferentes cheiros de olhos verdeados –Dizer cheiros que agradam e os desagradam – provocando-os até perceberam a importância de nosso nariz, de nosso olfato.
• Paladar: Brincar de provar diferentes tipos de alimentos de olhos vendados – provocando-os até perceberem a importância de língua, de nosso paladar.
• Tato: Brincar de sentir diferentes texturas: algodão, lixa, espoja, água fria, água morna, gelo etc. – Provocando-os até perceberem a importância do tato, de sentir o toque. O professor pode criar uma caixa fechada com um buraco apenas para caber aos mão das crianças, e dentro dele devem conter diferentes materiais onde poderão tocar e dizer o que sentem se é macio ou áspero. Outra brincadeira legal é: de olhos fechados, descobrir em que parte dos eu corpo o colega está tocando.
Brincar com o corpo:
O professor deve propiciar atividade diversas se psicomotricidade:
- Pular em um pé som ao ritmo de uma música;
• Andar em cima de uma linha traçada no chão com bola na mão;
• Subir e descer escadas ao ouvir determinados sons;
• Engatinhar, saltar, com ritmo ou livremente;
• Virar cambalhota com auxílio do professor em um colchonete;
• Vestir e desvestir-se, com a roupa pedida, a cada ordem do professor ;
• Dançar em diferente ritmos;
• Imitar animais;
• Pular entre bambolês;
• Andar em curvas;
• Arremessar e agarrar bolas;
• Brincar de morto-vivo;
• Brincar de Estátua;
• Brincar de quebra cabeça;
LITERATURA INFANTIL
Para a formação de qualquer criança é imprescindível ouvir muitas histórias. Esse contato deve iniciar o mais cedo possível, porque para ela as coisas existem ou não na medida em que sua imaginação as aceita como reais ou inexistentes. Desde muito cedo é comum que as crianças tenham contato com as histórias oralmente contadas pelos pais ou avós, com isso desperta o imaginário, responde à curiosidade de tantas perguntas, auxilia na solução de problemas, dessa forma, ouvirem história, é uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos É preciso uma preparação para familiarizarem-se com textos literários, percebendo os diálogos, as pausas necessárias, dando ritmo à narração. O narrador deve ler o texto antes para senti-lo, com isso, poderá transmitir segurança, motivando a atenção e despertando a admiração de seus ouvintes. Pois cada faixa etária tem a predileção por um tipo de texto.
Cabe ao narrador abrir espaço para que as crianças participem das histórias e textos literários de repetição, pois exercitam a capacidade de antecipação, prevendo assim, as seqüências da história, despertando nas crianças mais a atenção às aventuras, as narrativas de viagens, de explorações, invenções, as fábulas, os mitos, lendas, receitas, bilhetes etc. O papel do professor nessa fase importantíssimo, por isso que devemos ter muito cuidado em saber selecionar as histórias ideais para as crianças, histórias que tenham conteúdo educativo, que façam parte também do seu dia a dia.
Fonte: Amarilda Sanches de Amaral, fotos Maria Paula, Beatriz e Heloísa
quarta-feira, 4 de abril de 2012
PROJETO SENTIDO DA VISÃO
A visão é um dos sentidos que não nos permite somente detectar a luz e as imagens, mas também nos permite interpretá-las, ou seja, vê-la. Por este motivo no sentido da palavra visão, requer a intercessão de zonas especiais do cérebro, que é chamado de córtex visual, essas zonas analisam e resumem as informações recolhidas como as formas, as cores, as texturas, etc.
A energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informações do que existe ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estímulo luminoso em uma outra forma de energia (potencial de ação) capaz de ser transmitida até o nosso cérebro. Esse último é responsável pela criação de uma imagem a partir das informações retiradas do meio.
O olho é revestido por três membranas: esclera, coróide e retina. A esclera á a camada mais externa, o que chamamos de “branco do olho”.
A parte anterior da esclera é constituída pela córnea, que é uma membrana curva e transparente por onde passa a luz.
Além da córnea, há a coróide – essa membrana intermediária apresenta muitos vasos sanguíneos que nutrem as células oculares.
Na parte anterior da coróide, sob a córnea, encontra-se a íris, que é a parte colorida do olho. No centro da iria, há uma abertura, a pupila, por onde a luz entra no olho. A cor da íris depende da quantidade de melanina (substância também responsável pela cor da pele) que a pessoa possui. A quantidade de pigmento é hereditária, ou seja, é determinada pelos genes.
Observe seus olhos em um espelho. Você verá uma "bolinha" bem preta no centro da região colorida. É a pupila. Mas, o que é a pupila?
Nada mais do que um orifício que deixa passar a luz. Você já saiu de um local escuro e entrou em outro ambiente bem claro? O que aconteceu? Provavelmente, você ficou ofuscado, isto é, deixou de enxergar por alguns segundos. A região colorida de seus olhos é conhecida como íris. Trata-se de uma delicada musculatura que faz sua pupila ficar grande ou pequena, de acordo com a quantidade de luz que ela recebe.
Quando a quantidade de luz é pequena, é preciso aumentar esse orifício para captar a maior quantidade possível de energia luminosa. Já quando a luminosidade é grande, a íris diminui a pupila, tornando menor a entrada de luz, para seus olhos não receberem tanta "informação" ficando incapazes de transmiti-las ao cérebro.
Objetivos
- Perceber a importância da visão para a nossa sobrevivência.
- Sensibilizar os alunos em relação às deficiências visuais.
- Despertar o senso de responsabilidade e de solidariedade.
Comentários
Entre os cinco sentidos, um dos mais utilizados é a visão, permitindo ao ser vivo captar informações do meio em que está inserido, processando-as e reagindo aos diversos estímulos.
O olho apresenta diferentes partes, além de estar relacionado diretamente ao sistema nervoso, que tem papel fundamental na codificação das informações.
Também se localizam na cabeça três outros sentidos: a audição, o olfato e o paladar (ou gustação).
Materiais
Vendas para os olhos e um aparelho para tocar CDs (de preferência, com músicas calmas).
Estratégias
1. Os alunos formam duplas: um será o condutor, enquanto o outro será conduzido. Este último será vendado, ficando desprovido da visão por alguns minutos, e percorrerá, juntamente com o condutor, um trajeto (estabelecido pelo professor) no colégio.
2. Vale lembrar aos alunos, antes de saírem da sala, que a pessoa sem visão deverá ser orientada, verbalmente, pelo condutor, que usará expressões como "direita" e "esquerda", além de avisar sobre possíveis obstáculos no trajeto.
3. Terminada a experiência, todos voltam à sala, sentam em seus lugares, as vendas são retiradas e o professor pede que fechem os olhos.
4. A seguir, o professor coloca uma música tranquila e pede que os alunos reflitam sobre as seguintes questões:
- Como foi o desempenho do seu condutor? Transmitiu segurança? Orientou bem quanto aos obstáculos? Utilizou linguagem adequada?
- Como foi ser conduzido?
- Qual foi a sua sensação ao ficar sem visão por alguns minutos? Quais sensações (cheiros, barulhos, texturas, etc.) percebeu durante o trajeto?
5. Depois de alguns minutos, o professor pede para que abram os olhos lentamente e, ainda num clima de tranquilidade, falem (condutores e conduzidos) sobre suas percepções.
Dicas
Elaborar uma situação problema na qual os alunos analisem as adaptações que seriam necessárias na escola, no bairro e na sociedade em geral para minimizar as dificuldades de um deficiente visual em sua locomoção.
fonte: www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido.php
www.colegioweb.com.br › Biologia › Cinco sentidos
BRINCANDO COM O CORPO E COM OS SENTIDOS
O projeto em si deverá desenvolver nas crianças um conhecimento de mundo para que ela se sinta capaz de construir a sua própria historia de forma que exija dela: cooperação, interesse, curiosidade e desenvolvimento.
Em suma trabalhar com esse projeto e uma forma de vincular o aprendizado escolar aos interesses e preocupações das crianças, aos problemas emergentes na sociedade que vivemos, a realidade fora da escola e as questões culturais do grupo.Os projetos vão além idos limites do currículo, pois os temas eleitos podem ser explorados em forma ampla e interdisciplinar.
Justificativa:
Neste projeto realizaremos atividades que desenvolva, nas crianças um conhecimento de mundo através da percepção e interpretação dos estímulos do mundo exterior e do próprio corpo,percebido através da audição,do tato,do olfato e do paladar .Perceber é ,pois,uma função psicológica: nosso cérebro é que interpreta os estímulos sensoriais,possibilitando nos distinguir as semelhanças e diferenças entre eles.
Objetivo:
Estimular as crianças a :rolar.agarrar. sentar engatinhar.
Estimular o raciocínio e a atenção.
Estimular a socialização
Estimular as crianças a explorar todos os 5 sentidos de forma abrangente.
Desenvolver a imaginação e a criatividade;
Identificar suas preferências em relação a tudo o cerca, a sua realidade;
Formar próprios conceitos através de descobertas e experimentações;
Integra-se ao grupo, sabendo esperar a sua vez;
Expressão por meio de desenho de forma livre e espontânea, sem intervenção direta;
Participação em atividades utilizando, filmes, historias, revistas e fotos, proporcionando reconhecimentos e identificações, por meio de visualização de certas imagens e personagens.
Explorar a forma corporal como veículo de mobilização da fantasia e da criação.
Conteúdo( área de conhecimento):
1. Identidade e autonomia:
• Colaboração em atividades que visem a formação do conceito de ajuda mútua, vivenciando diferencias, trocando idéias e confrontos, trabalhando o ponto de vista pessoal e do outro;
• Participação em atividades de rotina de maneira interativa e independente;
• Construção de conhecimento por meio de diálogos, brincadeiras, jogos e registros variados;
• Interação em situações que privilegiem a construção de hábitos de higiene pessoal e social.
2 movimento:
• Reconhecimento do seu próprio nome ou de seus pares, envolvendo a interação e a imitação por meio do desenhos
da pintura e da modelagem.
• Participação em atividade de imitação e de dramatização que desenvolva os pequenos e os grandes músculos;
3.Artes visuais:
• Visita a exposição,apreciando e conhecendo obras de arte e seus autores;
• Construção de imagens figurativas fixas ou em movimento, concretas ou abstratas.
4. música:
• Imitação de sons vocais, corporais ou produzidos por instrumentos musicais;
• Emissão de sons, nos diferentes instrumentos, de formas variadas;
• Participação de brincadeiras culturais cantadas: roda, ciranda;
5.Linguagem oral escrita
• Declamação de poesias, dizendo par lendas e textos de brincadeiras infantis.
• Canto e entonação de canções
• Relatos de historias trazidas ou ouvidas de casa;
• Audição da mesma história, várias vezes pelo prazer de conhecê-la, aprendê-la e reviver emoções.
6. natureza e sociedade.
Observação de formigas,borboletas, caracóis;
Observação, na região da escola da seca e da chuva;
7. Conhecimento lógico matemático:
• Marcação do tempo por meio de objetos como: Relógio,calendário e outros convencionais ou não;
• Identificação de pontos referenciais como : dia / noite,manha / tarde, semana /meses.
Procedimentos e atividades:
Desenvolvimento:Num primeiro momento organizar a turma em trios e propor a brincadeira João bobo,em que o aluno fica no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar para frente e para trás pelos dois colegas.
Numa segunda brincadeira,ainda nos trios,propor que um aluno seja marionete-deixando os outros dois colegas manipularem seu corpo,adaptando o a diferentes posições,de acordo com situações ou sentimentos que queiram expressar,sugerimos que revezem dentro do grupo de três.
• Numa terceira brincadeira o professor deve orientar, com uma música clássica ao fundo, que os alunos, de olho fechados, toquem cada parte do corpo: cabeça, cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc.
• Em seguida, cada aluno deitará em uma folha grande o suficiente para que a professora ou os colegas contornem o perfil do seu corpo.
• Todos com seus perfis contornados deverão completar a figura de seu corpo acrescentando detalhes que o identificam;
• È interessante que tenha um espelho grande, onde o aluno consiga se ver inteiro e observe cada detalhe antes de desenhar:
• Concluir com a montagem de um mural com os auto-retratos do tamanho natural da criança.
• Deixar que os alunos se expressem livremente,fazendo as devidas colocações e orientações.
• Ao fim da conversa sugerimos o trabalho com as músicas já bastante conhecidas em sala de aula,as quais as crianças adoram:
• 1-partes do corpo: Cabeça ,ombro,joelho é pé,mostrar as gravuras e pedir que indiquem as partes do corpo.
• Relaxamento:colocar uma música calma e pedir que se sentem no chão com os olhos fechados .
• Se meu corpo falasse:Ler de maneira lúdica e agradável um ou mais livros da coleção CORPIM de Ziraldo,Comentar com os alunos o tema principal dos livros:As partes do corpo e seus sentimentos,pensamentos,ações,idéias e planos futuros.Propor aos alunos que imaginando a voz de cada parte do corpo respondam perguntas como:Se o nariz falasse,o que ele diria?E o dente cariado?E os seus pés depois de você andar muito? E a barriga quando você come demais?Após esta etapa,quando o grupo estiver bastante incentivado pedir que as crianças façam perguntas para as partes do corpo dos amigos, deixar que elas expressem suas idéias, pensamentos, elaborem suas frase intervindo o menos possível,más estimulando sempre,mostrando interesse na brincadeira.
• Os sentidos:Já tendo explorado bastante as partes do corpo, observando no espelho,dançando, tocando,relaxando...Passar para a segunda fase do projeto:Explorar os sentido.
• Visão: mostrar figuras coloridas pequenas, médias e grandes; figuras pretas e brancas penas, médias e grandes; mostrar de longe, de perto. De muito perto – sempre perguntando o que estão vendo e como. Provocar os alunos para que percebam a importância da visão. E repetir a pergunta: Para que servem os olhos?
• Audição: Brincar de identificar sons de instrumentos, da natureza, vozes, barulhos em geral; falar em baixinho, falar alto, propor que todos sussurrem, gritem, fiquem em silêncio. Enfim , através de diversas brincadeiras provocar para que percebam a importância dos ouvidos e da audição. Repetir a pergunta: Para que servem nossos ouvidos?
• Olfato: Brincar de distinguir diferentes cheiros de olhos verdeados –Dizer cheiros que agradam e os desagradam – provocando-os até perceberam a importância de nosso nariz, de nosso olfato.
• Paladar: Brincar de provar diferentes tipos de alimentos de olhos vendados – provocando-os até perceberem a importância de língua, de nosso paladar.
• Tato: Brincar de sentir diferentes texturas: algodão, lixa, espoja, água fria, água morna, gelo etc. – Provocando-os até perceberem a importância do tato, de sentir o toque. O professor pode criar uma caixa fechada com um buraco apenas para caber aos mão das crianças, e dentro dele devem conter diferentes materiais onde poderão tocar e dizer o que sentem se é macio ou áspero. Outra brincadeira legal é: de olhos fechados, descobrir em que parte dos eu corpo o colega está tocando.
Brincar com o corpo:
O professor deve propiciar atividade diversas se psicomotricidade:
• Pular em um pé som ao ritmo de uma música;
• Andar em cima de uma linha traçada no chão com bola na mão;
• Subir e descer escadas ao ouvir determinados sons;
• Engatinhar, saltar, com ritmo ou livremente;
• Virar cambalhota com auxílio do professor em um colchonete;
• Vestir e desvestir-se, com a roupa pedida, a cada ordem do professor ;
• Dançar em diferente ritmos;
• Imitar animais;
• Pular entre bambolês;
• Andar em curvas;
• Arremessar e agarrar bolas;
• Brincar de morto-vivo;
• Brincar de Estátua;
• Brincar de quebra cabeça;
• E inúmeras outras atividades de acordo com a necessidade da turma, material disponível, tempo e desejo do professor.
Culminância: ginástica orientada com música,encerrar o projeto com uma gincana entre eles grupos equipe vermelha,e equipe verde.Dinamizar as atividades que foram trabalhadas durante o projeto, principalmente as atividades que envolveram o aspecto psicomotor .
Avaliação:Para se avaliar concretamente um dos instrumentos que acreditamos ser de grande importância é o da observação e registro para que se perceba como cada criança se comportou e se desenvolveu diante das atividades propostas.
Bibliografia:CDs infantis(hora de brincar),literatura infantil,brincadeiras infantis,Corpim e Ziraldo,currículo da educação básica Educação Infantil, Ensino fundamental de nove anos.
terça-feira, 3 de abril de 2012
PROJETO BRINCANDO COM A LEITURA
1 - Justificativa:
Para a formação de qualquer criança é imprescindível ouvir muitas histórias. Esse contato deve iniciar o mais cedo possível, porque para ela as coisas existem ou não na medida em que sua imaginação as aceita como reais ou inexistentes.
Desde muito cedo é comum que as crianças tenham contato com as histórias oralmente contadas pelos pais ou avós, com isso desperta o imaginário, responde à curiosidade de tantas perguntas, auxilia na solução de problemas, dessa forma, ouvir história, “... é uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos...” (ABRAMOVICH, 1994, p. 17).
Literatura é arte e como arte, sensibiliza as pessoas. Segundo ABRAMOVICH, é através de uma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, e ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política sem precisar saber disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula. A literatura é prazerosa, não tem a obrigação de ensinar metodicamente, sua função entre outras, é proporcionar prazer, instruir sim, mas de uma forma divertida, também estimula o desenvolvimento equilibrado do intelecto, da imaginação e do senso crítico.
Conseqüentemente, divertindo-se a criança aprende a ouvir e a apreciar a leitura, a ampliar a habilidade de expressar-se e educa a atenção, exercita a memória e a capacidade criativa, forma o espírito crítico e cultiva o pensamento lógico, desperta para a atitude socializante e para a apreciação da realidade.
Sendo assim, a literatura infantil não copia a realidade, mas pode ser utilizada de diversas maneiras para auxiliar no amadurecimento da criança, encantando e enriquecendo o espírito infantil.
Para se contar uma história é necessário sensibilidade par aperceber o ritmo, o tom, a sonoridade, a cadência, pois contar história é uma arte, “(...) é ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro... ela é o uso simples e harmônico da voz” (ABRAMOVICH, 1994, p. 18).
Nessa perspectiva, para se ter êxito é preciso uma preparação para se familiarizar-se com o texto, percebendo os diálogos, as pausas necessárias, dando ritmo à narração. O narrador deve ler o livro antes para senti-lo, com isso, poderá transmitir segurança, motivando a atenção e despertando a admiração de seus ouvintes.
Contudo, para se conseguir a atenção das crianças, também faz-se necessário a seleção criteriosa das histórias feitas pelo narrador e perceber o interesse do público, pois cada faixa etária tem a predileção por um tipo de texto.
Pesquisas revelaram que as crianças até três anos preferem histórias de bichinhos, brinquedos, objetos e seres da natureza, porém, o enredo deve ser simples, devido à capacidade de concentração estar em desenvolvimento.
Dos três aos seis anos, preferem histórias de repetição e contos de fadas. Cabe ao narrador abrir espaço para que as crianças participem das histórias de repetição, pois exercitam a capacidade de antecipação, prevendo assim, as seqüências da história. No entanto, os contos de fadas devem possuir o enredo mais ou menos elaborado, para não ficar pobre a narrativa.
Aos sete anos, as crianças preferem histórias de crianças, animais e encantamento. Gostam de aventuras ligadas ao ambiente próximo a elas.
Dos oito aos nove anos, preferem histórias humorísticas e contos de fada mais elaborados. Aos dez anos despertam mais a atenção às aventuras, as narrativas de viagens, de explorações, invenções, as fábulas, os mitos e as lendas.
Esses são alguns critérios, porém são flexíveis, sendo também importante considerar as características da turma, local da apresentação e o gosto do narrador pela história para que se passe alguma emoção.
Sendo assim, as histórias conseguem intensificar o poder da imaginação, do maravilhoso e concretizar o fantástico do mundo infantil.
42- Objetivos:
• Estimular o gosto por histórias infantis;
• Exercitar a linguagem oral;
• Produzir histórias coletivas;
• Socializar as crianças;
• Enumerar diversas histórias infantis;
• Ilustrar histórias;
• Dramatizar histórias;
• Listar animais e suas características.
3 - Áreas abrangentes;
• Português;
• Artes.
• Ciências;
4 - Conteúdo:
• Literatura Infantil.
• Quantidade;
• Cores;
• Tamanho;
• Animais.
5 - Desenvolvimento:
• Acolhida, cantando a música “Se és feliz quero te ver bater a s mãos, etc...”;
• Apresentação do livro com a história dos “Três porquinhos”;
• Repetir a fala do lobo e dos porquinhos;
• Desenhar as três casas;
• Questionar com os alunos qual casa não caiu;
• Desenhar os três porquinhos perto da casinha de tijolo;
• Os alunos irão listar os personagens da história;
• Dramatização, coletiva da história;
• Distribuir entre os alunos um pedaço de papel quadrado para fazer a dobradura da casa;
• Cada aluno irá circular, na folha mimeografada a casa que mais se parece com a sua;
• Apresentação do livro de historia “Gato com Frio” explorando a capa do livro observando bem os detalhes deixando os alunos falar sobre os mesmos;
• Cantar a música “E agora minha gente...”;
• Pedir para os alunos imitarem os animais: gato, pintinho, galinha, cabra, tucano e coruja;
• Dramatização da história;
• Questionar com os alunos: Quais são as personagens da história?;
• Colocar o nome da personagem no quadro;
• O que cada animal come? – gato, galinha, pintinho, cabra, tucano e coruja;
• Confeccionar um mural com a participação da turma com figuras de animais e aves;
• Apresentação do livro “O caracol viajante”;
• Questionar com os alunos sobre quem gosta de ouvir história;
• Questionar com os alunos sobre quem conhece o caracol e dizer que o nome do caracol da história é Rodolfo e escrever este nome na lousa;
• Ir contando a história e mostrando os diferentes lugares que ele passou. Ele anda bem devagar carregando sua casa;
• Ele sobe morros e desce montanhas, passa areia, passa terra e vai andando;
• Ao terminar a história pedir aos alunos para desenhar a história no caderno de história;
• Produzir um texto coletivo, deixando que cada aluno fale para formar o texto;
• Apresentação do livro de história “O gato de botas”;
• Comentar sobre a capa;
• Contar a história mostrando cada gravura e fazer perguntas de acordo com os acontecimentos da história;
• Confeccionar a dobradura do gato;
• Apresentação do livro “A cigarra e a formiga”, através de cartaz;
• Leitura feita pela professora e em seguida pelos alunos;
• Assistir ao filme a Cigarra e a formiga e depois comparar com o texto;
• Pintar o desenho dos animais;
• Dramatizar a história;
• Leitura do livro “Chapeuzinho Vermelho”;
• Confecção de dobraduras e montagem da história em painel;
• Apresentação e exploração do livro “Branca de Neve”;
• Fazer um bolo de maçã e degustar com a turma;
• Confecção de um jogo de memórias com os clássicos infantis e deixar as crianças brincar, ao terminar pedir que contem as características da histórias que lembram;
• Pintura das personagens com tinta guaxe;
• Apresentação de todo trabalho desenvolvido para as outras turmas.
6 - Material didático:
• Papéis coloridos;
• Cola;
• Tinta guache;
• Livro de literatura infantil;
• Giz;
• Quadro;
• Atividades mimeografadas;
• Lápis;
• Caderno;
• Lápis de cor;
• Cartolina.
7 - Avaliação:
• Os educandos serão avaliados no decorrer de todas atividades observando a participação, interesse e desempenho de cada um.
8 - Cronograma
Apresentação do livro com a história dos “Três porquinhos” e atividades;
Apresentação do livro de historia “Gato com Frio” e atividades
Apresentação do livro “O caracol viajante”; x
Apresentação do livro de história “O gato de botas”; x
Apresentação do livro “A cigarra e a formiga” e atividades;
Leitura do livro “Chapeuzinho Vermelho”; x
Apresentação e exploração do livro “Branca de Neve”;
Confecção de um jogo de memórias com os clássicos infantis e deixar as crianças brincar, ao terminar pedir que contem as características da histórias que lembram;
Pintura das personagens com tinta guaxe; x
Exposição das atividades x
9 - Referências Bibliográficas
ABRAMOVICH, Fanny, Literatura Infantil – Gostosuras e Bobices. 5ª. Ed., São Paulo: Scipione, 1994(Série Pensamento e ação do Magistério).
Livros de literatura infantil.
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