sábado, 28 de abril de 2012

PROJETO MEU CORPO 1

Nesta faixa etária, a descoberta e o conhecimento do seu próprio corpo e o do outro é de estrema importância, para a criança, pois é neste período que ela inicia os primeiros processos de conhecimento e interação no mundo que a cerca.
Ao trabalhar o corpo, o professor, deve propor atividades práticas envolvendo o aluno onde ele possa observar o seu corpo no espelho, e o do outro fazendo comparações, percebendo as semelhanças e diferenças existentes e assim ampliando seu conhecimento sobre o esquema corporal.
No trabalho com a Educação Infantil, deve-se criar um espaço lúdico e concreto onde as crianças construam a base inicial de sua personalidade. Esta base deve ser oferecida dentro do currículo da Educação Infantil.
A criança é um ser ativo em processo de construção, por isso cabe a escola criar espaços onde ela explore, pesquise e tire suas conclusões, adquira novas competências em relação ao seu corpo.
    Objetivos - Aprendizagem (professor)
   Proporcionar o desenvolvimento integral das crianças, promovendo uma ação reflexiva e favorecer uma livre expressão, buscando novas maneiras de interagir com a realidade que está inserida.
De aprendizagem (aluno)
      Identificar as partes do corpo para familiarizar-se elas valorizando suas funções.
·         Observar o outro nomeando semelhanças e diferenças.
·         Observar seu corpo no espelho.
·         Conscientizar sobre os cuidados e higiene do corpo para termos saúde.
·         Expressar sua criatividade em atividades de arte ampliando seu conhecimento de criação.
·         Desenvolver a coordenação motora ampla nas atividades promovendo atitudes de confiança nas próprias capacidades motoras.
·         Demonstrar equilíbrio e lateralidade deslocando-se no espaço físico da escola, ao andar, correr, pular, etc.
·         Participar de atividades práticas sobre o cuidado e higiene dos dentes reconhecendo a importância da escovação na prevenção de cáries.
·         Ouvir e cantar canções, desenvolvendo memória musical, sentimentos e pensamentos.
·         Apropriar-se do mundo imaginário, através da literatura infantil, desenvolvendo a sensibilidade, afetividade e criatividade.
·         Identificar as letras do alfabeto bem como o valor sonoro das mesmas através da visão e audição.
·         Reconhecer os numerais de 0 até 10 bem como o valor posicional quantificando objetos e realizando contagem em diversas situações diárias.
       Formação Pessoal e Social: Identidade e autonomia:
O aluno constrói o seu conhecimento através das relações estabelecidas com os grupos sociais que se encontra. A escola propicia o convívio com diversos tipos de grupos sociais.
Os professores deveram propiciar estas relações com outros grupos sociais, através de atividades na escola juntamente com a comunidade em que o aluno está inserido, assim os indivíduos irão construir sua identidade e sua autonomia.
      Conhecimento de Mundo:
 1.   Movimento
- Lateralidade
- Equilíbrio
- Coordenação motora fina
- Gestos corporais
 2.   Música
- Interpretação de músicas conhecidas e desconhecidas
- Repertório de canções
 3.   Artes visuais
- Linha figura, forma, tamanho, cor
- Atividades de pintura, recorte, colagem
- Modelagem
- Confecções
 .4.   Linguagem oral e escrita
- Expressão verbal
- Histórias: seqüências, personagens, enredo, memória.
- Coordenação motora ampla
- Memória auditiva
3.2.5.   Natureza e Sociedade
- O corpo
- Os sentidos
- Semelhanças e diferenças
- Cuidados, higiene, movimentos
 .6.   Matemática
- Classificação, seriação, inclusão, quantificação
- Número de 0 até 10
 4.    Procedimentos
4.1.        Atividades
- Observação do corpo, no espelho e do outro colega, nomeando semelhanças e diferenças;
- Atividades onde os alunos irão se tocar para perceber os próprios ossos, e os de colega, as próprias articulações, as batidas do pulso, as batidas do coração;
- Observar os dedos, aprender a nomeá-los, notando as diferenças entre eles;
- Identificar as partes do corpo através de atividades orais e práticas utilizando os alunos onde eles irão apalpar nomeando as partes do seu corpo;
- Conversa com os alunos sobre os cuidados do corpo: higiene, prevenção de acidentes;
- Representação prática sobre os sentidos: tato, audição, gustação e olfato;
- Representações de historias através de desenhos;
- Representação do corpo através de desenhos;
- Confecção de bonecos utilizando meias de naylon, jornal e sucatas;
- Aula prática sobre os cuidados com os dentes, escovação com os alunos;
- Desenho de história utilizando papel, lápis de cor, giz de cera e hidrocor;
- Classificação e seriação de objetos através de jogos matemáticos e outros materiais;
- Atividades de recreação, correr, pular, brincadeiras de roda, morto/vivo, dentro/fora, buscando o companheiro, espelho, estátua;
- Contação de histórias utilizando livros, desenhos, fantoches;
- Cantar canções conhecidas e desconhecidas com utilização de CD;
- Pintura utilizando tinta guache;
- Aula dialogada sobre a necessidade da higiene corporal: banho diário, cabelos limpos, limpeza dos dentes, unhas cortadas, lavar as mãos antes das refeições;
- Contorno do corpo de dois colegas, menino e menina;
- Completar o corpo contornado dos colegas, observando as diferenças de sexo;
5.    Avaliação
5.1.        Desempenho do aluno
A avaliação será mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, com um processo de ensino-aprendizagem, permanente de ação e reflexão com uma análise crítica sobre as ações educativas. Também através das atividades e dos trabalhos realizados.
5.2.        Desenvolvimento do projeto em si
Acredito que em conjunto com as crianças criaremos caminhos criativos e desafiadores. E de uma forma integrada juntos aprenderemos, experimentando, investigando e construindo novos conceitos significativos.
Este projeto “Meu Corpo” nos proporcionaram momentos de descobertas através de experimentos, de pesquisa e principalmente interação da família com a escola.
6.    Referências (do projeto – livros de histórias, cd’s, etc.) Contos Clássicos, Pinóquio. Ciranda Cultural. /Ferrari, Elizabeth Ávila, Corpo Humano – Os Sentidos. Todo Livro, Ilustrações Belli Studio. /Silveira, Susan Helena de Souza. Ursinho Léco vai ao médico e ao dentista. Todo Livro, Ilustrações Belli Studio./ Silveira, Susan Helena de Souza. Eugênio, o esqueleto. Todo Livro, Ilustrações Belli Studio. /Ferreira, Idalina; CALDAS, Sarah Souza. Atividades na Pré Escola. 18. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002.


ENSINO-APRENDIZAGEM


Ao analisar a situação do ensino/aprendizagem, podemos levantar uma série de
falhas no processo: a péssima remuneração, o que obriga o professor a trabalhar em vários
turnos, as políticas educacionais existentes e a falta de conhecimento da vida dos
educando.
 É de suma importância que o professor tenha conhecimento sobre os
aspectos fundamentais do ser humano, como o biológico, o social e o psicológico, para
compreender o sucesso ou insucesso escolar.
A partir do momento que o professor sabe da história de vida de seu aluno, ele passa
não somente a compreender suas atitudes, mas a respeitá-lo como ser único. Todavia, é
necessário que este professor, tenha consciência do seu papel social, e que já tenha
“embutido” em seus valores, sentimentos de fraternidade, sensibilidade, amor ao próximo e
capacidade de se colocar no lugar do outro. Pois, como já foi visto é com o próprio exemplo
que se desperta no outro a vontade de aprender, de ser, de fazer e de conviver em
harmonia.
.Fonte: Amarilda S.de Amaral

RELAÇÃO ALUNO X PROFESSOR



Primeiro passo;
1) A relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.
2) Tal estudo do ser humano é conhecido como ciências humanas e suas tecnologias, ou então humanidades, onde é o ramo do conhecimento que visa uma interação entre as pessoas, assim se referindo mais a um estudo de atitudes e um trabalho de interação com pessoas, assim podemos tratar o profissional em humanidades como um filósofo atual, pois o mesmo visa estabelecer padrões de comportamentos e também um estudo detalhado da historia e acontecimentos envolvendo o mesmo.
3) O trabalho deve compreender o conceito de justiça baseado na eqüidade e sensibilizar- se pela necessidade da construção de uma sociedade justa;
• adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, respeito esse necessário ao convívio numa sociedade democrática e pluralista;
• adotar, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações;
• compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando e aplicando os conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade democrática e solidária;
• valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas;
• construir uma imagem positiva de si, o respeito próprio traduzido pela confiança em sua capacidade de escolher e realizar seu projeto de vida e pela legitimação das normas morais que garantam, a todos, essa realização;
• assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação.
Segundo passo:
As escolas costumam receber um público heterogêneo. Para muitas crianças, a escola é a primeira oportunidade de conviver com pessoas diferentes. Uns são brancos, outros negros, outros mestiços, há meninos e meninas, pessoas de renda familiar desigual, oriundas de famílias de diversas religiões e opiniões políticas, etc. Todos os alunos estão na sala de aula usufruindo do mesmo direito à educação. É excelente oportunidade para que aprendam que todos são merecedores de serem tratados com dignidade, cada um na sua singularidade. Para isso, é necessário, antes de tudo, que assim sejam tratados pelos professores e demais funcionários da escola. Isso se traduz tanto pelo tratamento respeitoso que recebem quanto pelo empenho para que aprendam os conteúdos das diversas matérias. Para crianças que, talvez, não recebam o mesmo tratamento em outros lugares, a vivência de um relacionamento respeitoso, sem discriminações, será riquíssima aprendizagem: dar-lhes-á consciência e força para se indignarem quando acontecer de serem desrespeitadas na vida cotidiana. No que diz respeito ao convívio escolar, as orientações didáticas gerais também são as mesmas para a solidariedade e para os demais valores: a prática e a reflexão são essenciais. Portanto, em se tratando de solidariedade, deve se levar os alunos a praticá-la e a pensar sobre ela em conjunto com os outros valores. Oportunidades não faltam, na escola e fora dela, para tal prática.
Em sala de aula, ao invés de incentivar a competição entre os alunos ou a sistemática comparação entre seus diversos desempenhos, é preferível fazer com que eles se ajudem mutuamente a ter sucesso nas suas aprendizagens: aquele que já sabe pode explicar àquele que ainda não sabe, aquele que não sabe deve poder sentir-se à vontade para pedir ajuda, para perguntar, sem temer a vergonha de ser sistematicamente comparado com os outros e colocado em posição de inferioridade. O aluno que apresenta dificuldades não deve ser zombado ou humilhado; antes, deve ser incentivado por todos.Fonte: Amarilda S. de Amaral.



PROJETO IDENTIDADE E AUTONOMIA 1


Cuidar do outro implica compromisso com o semelhante, é ação pautada em princípios e valores. Implica em desenvolver solidariedade e compreensão, em ter uma dimensão ética e de respeito com as pessoas. Aprender a cuidar do outro implica num intenso processo de interação e de formação de vínculos.


O cuidado com o outro é concretizado em ações e atitudes realizadas para promover o conforto e o bem-estar do outro. O toque físico é uma das principais manifestações de cuidado e bem presente no cotidiano das crianças de educação infantil. O ato de tocar aproxima as crianças entre si.

Ao cuidar do outro a criança começa a exercitar a déia de se "colocar no lugar do outro", o que é, inicialmente, bastante difícil para as crianças tão pequenas. No entanto, por meio da forma como foram e são cuidadas pelos adultos e de como estes os auxiliam a perceber o que outro pode sentir, as crianças começam a desenvolver a empatia necessária para cuidar do outro.

Cuidar é ajudar, é suprir necessidades do outro, ajudá-lo a superar as dificuldades em que se encontra. Cuidar é também ajudar o outro a cuidar-se, orientar, educar, incentivar, estar junto. O cuidado efetivo é sentido como uma expressão de interesse e carinho.
Neste âmbito de experiência nossas idéias de Educação Infantil nos levam a querer crianças que possam acolher as diferenças, por meio da promoção de situações de igualdade e no auxílio à superação de diferenças.

Os trabalhos em pequenos grupos, o conhecimento e o respeito às diferenças, a ampliação do conhecimento de outros povos e culturas, pode gerar bons projetos de trabalho neste âmbito.

Objetivos
- Aproximar as crianças em torno de uma tarefa comum possibilitando uma atividade cooperativa;
- Conhecer a cultura lúdica de origem indígena;
- Conhecer uma escola de crianças com deficiência visual;
- Ajudar as crianças a se colocarem no lugar do outro.

Objetivo compartilhado com as crianças (produto final)
- Construção de brinquedos sonoros de origem indígena, a partir de sucatas, para doar a uma escola de deficientes visuais.

Tempo estimado
4 meses

Material necessário
- Filmes e livros ilustrados sobre a cultura indígena
- Catálogos de brinquedos para deficientes visuais
- Objetos sonoros indígenas podem ser encontrados em lojas especializadas em brinquedos da cultura popular, feiras de artesanato, mercados e lojas de representações de etnias
- Sucatas domésticas e industriais diversas, limpas e sem problemas de segurança e toxidade - Ferramentas diversas alicate, tesoura, martela, prego, arame, barbante, cola (sempre usadas com ajuda e supervisão do adulto)

Especificidades
0 a 2 anos
A criança a partir de 1 ano mais ou menos imita as ações dos adultos com s quais convive  - imita falas, gestos, expressões e reações. Percebe-se um início ainda incipiente desses cuidados com o outro quando as crianças começam a imitar os adultos em situações de cuidados, como por exemplo; tentar dar comida para seu colega ao lado, colocar a chupeta na boca de um bebê que chora, ninar uma boneca ou, até fazer "massagem" em outra crianças após ter sido massageada.

2 a 5 anos
Nesta faixa etária a socialização começa a ganhar força. Ter um amigo do peito e agir em pares ou trios começa a fazer sentido para as crianças e um forte sentimento de pode aparecer entre elas. Nas brincadeiras é comum as crianças fazerem coisas ajudando umas às outras, uma ensinando à outra como joga um jogo ou como rolar um pneu
Já é possível nesta idade haver um sentimento de solidariedade quando alguém se machuca e alguns podem querer ajudar a cuidar do ferimento do outro. No entanto muitos preconceitos já se manifestam, assim como atitudes de intolerância que precisam ser tematizadas e conversadas claramente com as crianças. Por isso é muito importante que nesta faixa etária a criança possa conhecer a identidade cultural brasileira e a diversidade étnica que compõe o provo brasileiro

Desenvolvimento das atividades
Atividade 1 - a professora apresenta às crianças um filme sobre alguma etnia indígena e conversa com as crianças sobre seu modo de vida, educação de crianças, alimentação.

Atividade 2 - o mesmo é realizado a partir de livros informativos ilustrados.

Atividade 3 - a professora apresenta o projeto aos pais e pede a colaboração deles caso tenham material sobre os brinquedos indígenas ou brinquedos sonoros em casa para que as crianças tragam à escola.

Atividade 4 - a professora apresenta para as crianças uma diversidade de brinquedos sonoros de origem indígena tais como chocalhos, bastões de ritmo, , matraca, trocano, pios de pássaros, entre outros.

Atividade 5 - as crianças são divididas em duplas por afinidade e livre escolha e convidadas a explorar em duplas os diferentes brinquedos, pesquisando do que e como são feitos.

Atividade 6 - conversar sobre os brinquedos em roda de conversa.

Atividade 7 - em duplas as crianças decidem qual dos brinquedos confeccionar.

Atividade 8 - a professora discute com as crianças se esse tipo de brinquedo tem valor para crianças que não enxergam bem.¿

Atividade 9 - realização de uma atividade externa, conhecer escolas que atendem crianças com deficiência e conhecer os brinquedos que elas usam.¿

Atividade 10 - Conhecer e explorar catálogos de brinquedos para crianças com deficiência visual.

Atividade 11 - escolher no sucatário, quais objetos podem ser usados para a confecção dos brinquedos sonoros.

Atividade 12 - as duplas levantam todo o material que vão precisar para fazer o brinquedo, tesoura, cola, papel, tinta, etc.

Atividade 13 - em duplas confeccionam o brinquedo ajudando-se mutuamente
(quando não conseguem resolver um problema da confecção são incentivadas a buscar ajuda em outra dupla e/ ou à professora ¿ a professora auxilia as crianças sempre que julgar necessário).

Atividade 14 - A professora, com a ajuda das crianças e de seus pais, faz uma vistoria completa nos brinquedos para verificar se estão bem acabados e seguros.

Atividade 15 - As crianças empapelam e decoram uma caixa para colocar os brinquedos sonoros.

Atividade 16 - as crianças levam os brinquedos na escola de deficientes visuais

Avaliação
Durante todo o processo a professora registra a participação das crianças nas diferentes etapas, por meio de fotos, filmagens e relatos escritos para compor o seu portfólio.
Fonte: Amarilda S. de Amaral - foto Rafael

O QUE É INFÂNCIA


O conceito de infância é fruto de uma construção social, porém, percebe-se que sempre houve criança, mas nem sempre infância. São vários os tempos da infância, estes apresentam realidades e representações diversas, porque nossa sociedade foi constituindo-se de uma forma, em que ser criança começa a ganhar importância e suas necessidades estão sendo valorizadas, para que seu desenvolvimento seja da melhor forma possível, e que tudo aconteça no seu verdadeiro tempo. A infância precisa ser entendida como categoria social de efetiva importância para a sociedade, com a sua valorização e respeito, construirá uma história diferenciada. Fonte: Amarilda S. de Amaral.

EM QUE CONSISTE O PLANEJAMENTO POR PROJETOS

 Construir uma proposta pedagógica, contemplando educar, cuidar e brincar
significa planejar ações pedagógicas, que auxiliem as crianças. Estas
considerações originaram a pesquisa O planejamento pedagógico na
Educação Infantil tendo como problema detectar os tipos de planejamento
desenvolvidos junto às crianças. Os resultados evidenciam que as instituições
de ensino possuem planejamento para as intervenções pedagógicas na
Educação Infantil, embora diferente entre si. A escola objetiva formar cidadãos autônomos e participativos na sociedade. Para conseguir formar este cidadão, é preciso desenvolver nas crianças a autonomia, a qual deve ser despertada desde a Educação Infantil. A Pedagogia de Projetos é uma metodologia de trabalho educacional que tem por objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores.  O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente. significa acabar com o monopólio do professor tradicional que decide e define ele mesmo o conteúdo e as tarefas a serem desenvolvidas, valorizando o que os alunos já sabem ou respeitando o que desejam aprender naquele momento. na Pedagogia de Projetos, a atividade do sujeito aprendiz é determinante na construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor. O papel do educador, em suas intervenções, é o de estimular, observar e mediar, criando situações de aprendizagem significativa. É fundamental que este saiba produzir perguntas pertinentes que façam os alunos pensarem a respeito do conhecimento que se espera construir, pois uma das tarefas do educador é, não só fazer o aluno pensar, mas acima de tudo, ensiná-lo a pensar certo.  O mais importante no trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o tratamento dispensado a ele, pois é preciso saber estimular o trabalho a fim de que se torne interesse do grupo e não de algumas crianças ou do professor, só assim o estudo envolverá a todos de maneira ativa e participativa nas diferentes etapas.  È importante perceber a criança como um ser em desenvolvimento, com vontade e decisões próprias, cujos conhecimentos, habilidades e atitudes são adquiridos em função de suas experiências, em contato com o meio, e através de uma participação ativa na resolução de problemas e dificuldades. Por isso, ao desenvolver um projeto de trabalho. A intenção, na qual o professor deve organizar e estabelecer seus objetivos pensando nas necessidades de suas crianças, para posteriormente se instrumentalizar e problematizar o assunto, direcionando a curiosidade das crianças  para a montagem do projeto. A preparação e o planejamento,planeja-se o desenvolvimento com as atividades principais, as estratégias, a coleta do material de pesquisa, a definição do tempo de duração do projeto, e como será o fechamento do estudo do mesmo. Ainda nesta fase, o professor deve, elaborar com as crianças a diagnose do projeto que consiste em registrar os conhecimentos prévios sobre o tema (o que já sabemos), as dúvidas, questionamentos e curiosidades a respeito do tema (o que queremos saber) e onde pesquisar sobre o tema, objetivando encontrar respostas aos questionamentos anteriores (como descobrir). Essas atividades prestam-se a valorizar o esforço infantil, contribuindo para a formação do autoconceito positivo. Execução ou desenvolvimento, ocorre a realização das atividades planejadas, sempre com a participação ativa dos alunos, pois eles adquiridos em função de suas experiências, em contato com o meio, e através de uma participação ativa na resolução de problemas e dificuldades. Por isso, ao desenvolver um projeto de trabalho, os educadores devem estar cientes que algumas etapas devem seguidas:  A apreciação final, na qual é necessário avaliar os trabalhos que foram programados e desenvolvidos, dando sempre oportunidade ao aluno de verbalizar seus sentimentos sobre o desenrolar do projeto, desse modo ao retomar o processo, a turma organiza, constrói saberes e competências, opina, avalia e tira conclusões coletivamente; o que promove crescimento tanto no âmbito cognitivo, quanto no social, afetivo e emocional. Podemos realizar dois ou três projetos concomitantes com bastante proveito, uma vez que podem abranger diversas áreas de conhecimento, o que oportuniza o desenvolvimento da autonomia para solucionar problemas com o espírito de iniciativa e de solidariedade Atualmente o “como planejar” um trabalho educativo para crianças pequenas é uma busca constante e deve vir alicerçada em parâmetros constitucionais. Tanto creches quanto pré-escolas, como instituições educativas, têm uma responsabilidade para com as crianças pequenas, seu desenvolvimento e sua aprendizagem, o que requer um trabalho intencional e de qualidade. O objetivo principal do planejamento é possibilitar um trabalho mais significativo e transformador na sala de aula, na escola e na sociedade. O plano escrito é o produto deste processo de reflexão e decisão. Não deve ser feito por uma exigência burocrática, mas, ao contrário, deve corresponder a um projeto-compromisso do professor, tendo, pois, suas marcas. A finalidade do plano é criar e organizar o trabalho. Desta forma, o registro do planejamento é alvo de muitas dúvidas, incertezas e possibilidades.  Com a preocupação na busca da qualificação no trabalho desenvolvido com crianças pequenas, o registro do planejamento pode e deve ser um instrumento norteador para o educador infantil. O registro do planejamento não é uma ficha a ser preenchida ou uma listagem de atividades para serem assinaladas conforme o realizado em sala de aula no dia a dia. Planejar junto às crianças é fundamental, porém, o professor deve ter claro “o que quer” para com as crianças; interagindo e propondo uma organização de espaço e tempo. Desta forma, devemos considerar as características sócio-culturais do grupo, as várias linguagens e formas de expressão, os instrumentos e recursos necessários para que as crianças possam viver e re inventar nossa sociedade e perceber melhor o mundo do qual faz parte. Assim sendo, o processo de ensino-aprendizagem se fará presente na intencionalidade pedagógica do professor, e o brincar no contexto da Educação Infantil ganhará significado.  entre o dizer e o fazer. O planejamento conjunto, entre os educadores é muito valioso, favorece a troca de idéias e experiências e também facilita o olhar atento às crianças, contribuindo para um melhor planejamento. Os educadores devem tomar consciência da importância da busca do conhecimento, da busca da qualificação de sua formação profissional, tomar consciência do
papel de ser educador infantil.O ato educativo na Educação Infantil, requer um trabalho intencional e de qualidade, onde cuidar e educar são funções indissociáveis, sendo este, um trabalho complexo. No cotidiano o professor precisa estar inserido num amplo processo de interação, onde o ensino e a aprendizagem de forma prazerosa e desafiadora requer a capacidade de planejar e decidir. Fonte: Amarilda S. de Amaral

quinta-feira, 26 de abril de 2012

PROJETO SENTIDO DA VISÃO 2


Sentido da visão

Objetivos

- Perceber a importância da visão para a nossa sobrevivência.
- Sensibilizar os alunos em relação às deficiências visuais.
- Despertar o senso de responsabilidade e de solidariedade.

Comentários

Entre os cinco sentidos, um dos mais utilizados é a visão, permitindo ao ser vivo captar informações do meio em que está inserido, processando-as e reagindo aos diversos estímulos.

O olho apresenta diferentes partes, além de estar relacionado diretamente ao sistema nervoso, que tem papel fundamental na codificação das informações.

Também se localizam na cabeça três outros sentidos: a audição, o olfato e o paladar (ou gustação).

Materiais

Vendas para os olhos e um aparelho para tocar CDs (de preferência, com músicas calmas).

Estratégias

1. Os alunos formam duplas: um será o condutor, enquanto o outro será conduzido. Este último será vendado, ficando desprovido da visão por alguns minutos, e percorrerá, juntamente com o condutor, um trajeto (estabelecido pelo professor) no colégio.

2. Vale lembrar aos alunos, antes de saírem da sala, que a pessoa sem visão deverá ser orientada, verbalmente, pelo condutor, que usará expressões como "direita" e "esquerda", além de avisar sobre possíveis obstáculos no trajeto.

3. Terminada a experiência, todos voltam à sala, sentam em seus lugares, as vendas são retiradas e o professor pede que fechem os olhos.

4. A seguir, o professor coloca uma música tranquila e pede que os alunos reflitam sobre as seguintes questões:
- Como foi o desempenho do seu condutor? Transmitiu segurança? Orientou bem quanto aos obstáculos? Utilizou linguagem adequada?
- Como foi ser conduzido?
- Qual foi a sua sensação ao ficar sem visão por alguns minutos? Quais sensações (cheiros, barulhos, texturas, etc.) percebeu durante o trajeto?

5. Depois de alguns minutos, o professor pede para que abram os olhos lentamente e, ainda num clima de tranquilidade, falem (condutores e conduzidos) sobre suas percepções.

Dicas

Elaborar uma situação problema na qual os alunos analisem as adaptações que seriam necessárias na escola, no bairro e na sociedade em geral para minimizar as dificuldades de um deficiente visual em sua locomoção.  Fonte. Amarilda S. de Amaral

A IMPORTANCIA DO SONHO NA VIDA DE CADA UM

A importância dos Sonhos

Os Sonhos


É sabido em todo o mundo que o motor da sociedade de consumo é o empreendedor. Porém pouco se diz que a mentalidade empreendedora pode ser cultivada num povo. Certamente a educação, tanto escolar quanto familiar podem encaminhar ou motivar o indivíduo a buscar realizar seus objetivos. O empreendedorismo hoje não é mais concebido como um dom, pois filhos de empreendedores tornam-se empreendedores mais frequentemente, então é algo que pode ser aprendido ou, sendo mais preciso, pode ser despertado ou preservado, desde que os condicionamentos culturais não se encarreguem de esconde-lo.
 
Qual a importância de sonhar na vida de qualquer pessoa?
Penso que o sonho, aquele que temos dormindo seja uma propriedade do cérebro... Já observei que o meu cachorro sonha. Ele também tem pesadelos.
Mas o sonho no sentido figurado, aquele que chamamos também de devaneio, plano de vida ou fantasia, esse parece ser uma função apenas da mente humana. É sobre esse que vamos falar a seguir.
O sonho parece ser a mais genuína das formas do ser humano expressar seus desejos, anseios, inclinações e motivações. Eu ainda diria, sem conhecer profundamente a origem desse fenômeno, que são os sonhos que movem os seres humanos. Talvez sejam mensagens de Deus, plantadas em nossa mente, que sirvam para nos direcionar na vida, para dar sentido à existência.
Eu não saberia responder qual é a importância de sonhar sem dizer que é tudo. Talvez não sonhar mais seja uma das primeiras evidências de que abandonamos a vida e esperamos a morte. Lembro-me certa vez, conversando com uma tia querida, já aposentada, que completava quase 70 anos, quando lhe propus que aprendesse algo novo e ela disse que não tinha mais idade para isso... Então perguntei: "O que a senhora pretende fazer nos próximos 50 anos então? Esperar a morte?". Você pode pensar que exagerei, mas já se passaram 8 anos e ela está com excelente saúde, porém não faz nada de novo na vida... Não realiza nem busca nada, apenas cumpre sua rotina de esposa, mãe e avó aposentada... Seus olhos não brilham mais, exceto na presença da família e dos netos. Então concluí que sua realização e seu sonho é contemplar e compartilhar das experiências das gerações que se seguiram.
O único problema dessa satisfação é que ela está depositada em outrém! Já vi muitos pais ou mães terem suas vidas abreviadas por não terem suas próprias vidas, seu próprios interesses e suas próprias aprendizagens. Quando um filho ou um neto morre, se afastam do seio da família, sua satisfação vai junto. Esse é um distúrbio muito comum no presente, chamado de "Síndrome do Ninho Vazio", no qual adultos de 40 ou 50 anos de idade efrentam grandes depressões quando seus filhos saem de casa para terem suas próprias vidas.
Não creio que esse deva ser o destino das pessoas. Hoje sou capaz de respeitar isso e de compartilhar desses sentimentos, mas creio que nosso destino possa ser bem maior e mais bem aproveitado. E só conseguimos observar isso quando o indivíduo não deixa de sonhar e desejar.
O que faz uma pessoa conseguir seus sonhos e outra não? O que ela fez de diferente?
A resposta está na própria pergunta: FAZER! Quando as pessoas iniciam sua jornada de buscar realizar seus sonhos e ideais, a grande diferença é FAZER! Há aqueles que se responsabilizam pelos próprios sonhos e buscam conhecimentos, recursos, ajuda, tempo, etc, para realizá-los; e há aqueles que deslocam seus sonhos para um ambiente chamado de fantasia, e se contentam com a idéia de acalentá-los sem fazer nada no mundo real para se aproximarem deles.
Curiosamente, o que mais traz satisfação nem é atingir completamente seus objetivos, caso o destino não permita, mas é lutar e se empenhar em realizá- los. As pessoas mais frustradas não são aquelas que não conseguiram atingir seus objetivos, mas são aquelas que não fizeram absolutamente nada para buscá-los!
Evidentemente existe todo um sistema educacional voltado para preparar autômatos ou funcionários, que desde o início condiciona o indivíduo a desistir de seus sonhos e não o aparelha a planejar e a aprender a fazer. Somos adestrados, como cães a repetir aquilo que outros fizeram antes de nós, não somos estimulados a criar, apesar de sermos considerados o povo mais criativo e flexível do planeta.
Qual é o segredo da transformação em realidade ?
O segredo é muito simples: FAZER, AGIR, PLANEJAR, APRENDER, etc. O segundo segredo, como propõe o mestre do empreendedorismo brasileiro, Fernando Dolabela, é reformular a educação e treinar professores desde a escola básica a estimularem seus alunos a buscarem seus ideais e sonhos.
Ele propõe, de uma forma muito simples e poderosa, que os professores deveriam fazer duas perguntas às suas crianças:
"Qual é o seu sonho?" (resgata o sentido da existência)
"O que você pretende fazer a partir de agora para realizá-lo?" (resgata a dimensão afetiva e motivacional da realização: o impulso necessário).
Evidentemente os professores devem ser treinados para saberem lidar com as respostas, às vezes, contundentes, principalmente para crianças vítimas de violência.
O que acontece quando sonhamos de olhos abertos e na maioria das vezes ficamos frustrados por não realiza-los?
A resposta já está na própria pergunta... Não buscar nossos sonhos é como viver as vidas de outras pessoas! Você desejaria abrir mão daquilo que gosta para conviver com o que outras pessoas gostam? Eis a frustração.
Mas num mundo em que a força motriz é o consumo, a pergunta é: como ter coragem para ser diferente? Então aqui está uma resposta que vale ouro: "Para gastar dinheiro você deve ser como os outros... Para ganhar dinheiro você deve ser diferente dos outros!"
O que os sonhos têm a ver com a felicidade?
Essa pergunta é muito complexa, pois precisaríamos definir o que é felicidade antes? Você sabe o que é? Bem, existe um autor americano chamado Mihaly Csikszentmihalyi que publicou um livro muito interessante sobre o assunto chamado "A Descoberta do Fluxo". Nesse livro ele coloca essa questão do que é a felicidade, que as pessoas tanto perseguem, sem conhecer sua essência... A tal ponto que há quem diga que não encontramos a felicidade quando a buscamos, mas somos visitados por "ela" quando fazemos aquilo que gostamos ou acreditamos. Esse é o primeiro ponto, não devemos confundir felicidade com prazer. Tenho um professor que diz que quando mais necessitamos de prazer, é porque menos satisfação temos; quanto mais satisfeitos estamos, menos necessitamos do prazer.
Bem, voltando ao americano, ele criou um sistema de medição da satisfação avaliando as sensações de bem estar das pessoas em vários momentos do dia escolhidos aleatoriamente. A descoberta impressionante é que as pessoas vivem 3 vezes mais satisfeitas e se sentem melhor nos seus ambientes de trabalho do que em seus momentos de lazer (leia-se prazer)!!!!!!! Você pode compreender o que isso significa? Ele foi mais adiante e descobriu ainda que esses momentos de FLUXO, conforme ele denomina o tempo que permanecemos nesse estado de êxtase ou satisfação, acontecem quando temos desafios de graus elevados compensados por grande habilidade. Caso tenhamos um desafio muito grande e pouca habilidade, isso gera ansiedade. Caso tenhamos pouco desafio e muita habilidade, isso gera tédio. Caso sejamos especialistas ou excelentes em algo e enfrentamos grandes desafios, isso gera os momentos de FLUXO: períodos de grande satisfação. E a satisfação proveniente da habilidade de enfrentar e conquistar desafios é muito mais duradoura que os momentos passageiros de prazer que as pessoas têm quando estão descansando!
As consequências lógicas do que foi exposto acima são que os problemas de vida são responsáveis não somente pelo nosso aprendizado, mas também pela nossa sensação de satisfação! Indo um pouco além, segundo um outro autor americano chamado Paul Stoltz, sabe-se que apenas 25% dos indivíduos vindos das classes A e B chegarão a grandes e importantes posições por mérito próprio! Os outros 75% provêm de classes sociais menos favorecidas, pois desde cedo são expostos a grandes desafios e uma das maiores competências requisitadas atualmente nas empresas é a capacidade de superar obstáculos, também mensurável segundo Stoltz e chamada de Quociente de Adversidade. A boa notícia é que o Q.A.. assim como o Q.E. (Quociente Emocional) que esteve algum tempo na moda da Inteligência Emocional, podem ser desenvolvidos! E para onde retornamos? Para a educação. Creio que já tenhamos muitas fontes a pesquisar e com quem aprender.
Conclusão
As pesquisas sobre o pensamento empreendedor e a iniciativa ainda são muito pouco conhecidas. Apesar disso, há hoje inúmeros multiplicadores desses ideais, buscando na sua divulgação e difusão contribuir para a construção de um povo brasileiro mais responsável e comprometido com as próprias qualidades e sonhos.
Bibliografia
Csikszentmihalyi, Mihaly - A Descoberta do Fluxo - Ed. Rocco
Dolabela, Fernando - A Ponte Mágica - Editora de Cultura
Dolabela, Fernando - O Segredo de Luísa - Editora de Cultura
Stoltz, Paul G. - Desafios e Oportunidades - Editora Campus

domingo, 22 de abril de 2012

DIA DO PEDAGOGO - 20 DE MAIO

Ser Pedagogo...

Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola. 
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra-se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade, 
é triste pensar assim, muito triste
pois este é o mundo dos nossos filhos
crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar Fonte:.amigadapedagogia.blogspot.com/.../20-de-maio-dia-do-pedagogo.ht.

Ser Pedagogo por Vanessa B. de Carvalho, 2007