O cenário do mundo atual conduz-nos, segundo
Moraes, à reflexão “de que somos cidadãos do mundo e que temos o direito de
estar suficientemente preparados para nos apossarmos dos instrumentos de nossa
realidade cultural, para que possamos participar do mundo, o que significa
estarmos preparados para elaborar as informações nele produzidas e que afetam
nossa vida como cidadãos e cidadãs”8.
O avanço da ciência evidencia que a cosmovisão
quântica nos “traz uma compreensão do mundo mais holística, global, sistêmica,
que enfatiza o todo e não as partes”9. Desse modo, podemos identificar uma visão
ecológica, que “reconhece a interconectividade, a interdependência e a
interatividade de todos os fenômenos da natureza e o perfeito entrosamento dos
indivíduos e das sociedades nos processos cíclicos da natureza”10.
Conforme a autora, as teorias e os
embasamentos advindos da cosmovisão quântica abrem espaço para a realização de
diálogos nos mais diversos níveis, “incluindo aí o diálogo amoroso do ser
humano consigo mesmo, com a sociedade e com a natureza”11. O conhecimento produzido pelo sujeito, na
sua relação com os outros e com o objeto de conhecimento, é compreendido como
um conhecimento em rede, em que todas as teorias e todos os conceitos estão
interconectados, num crescimento contínuo.
Na realidade, diante do contexto planetário,
podemos perceber que estamos vivendo num mundo muito complexo.
fONTE: Amarilda Sanches de Amaral
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