Primeiro passo;
1)
A relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima
estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua
capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da
criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o
professor, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a
liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos
alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas
responsabilidades sociais.
2)
Tal estudo do ser humano é conhecido como ciências humanas e suas tecnologias,
ou então humanidades, onde é o ramo do conhecimento que visa uma interação
entre as pessoas, assim se referindo mais a um estudo de atitudes e um trabalho
de interação com pessoas, assim podemos tratar o profissional em humanidades
como um filósofo atual, pois o mesmo visa estabelecer padrões de comportamentos
e também um estudo detalhado da historia e acontecimentos envolvendo o mesmo.
3)
O trabalho deve compreender o conceito de justiça baseado na eqüidade e
sensibilizar- se pela necessidade da construção de uma sociedade justa;
•
adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, respeito esse
necessário ao convívio numa sociedade democrática e pluralista;
•
adotar, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças e discriminações;
•
compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando e
aplicando os conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade
democrática e solidária;
•
valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar
decisões coletivas;
•
construir uma imagem positiva de si, o respeito próprio traduzido pela
confiança em sua capacidade de escolher e realizar seu projeto de vida e pela
legitimação das normas morais que garantam, a todos, essa realização;
•
assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes
pontos de vista e aspectos de cada situação.
Segundo passo:
As
escolas costumam receber um público heterogêneo. Para muitas crianças, a escola
é a primeira oportunidade de conviver com pessoas diferentes. Uns são brancos,
outros negros, outros mestiços, há meninos e meninas, pessoas de renda familiar
desigual, oriundas de famílias de diversas religiões e opiniões políticas, etc.
Todos os alunos estão na sala de aula usufruindo do mesmo direito à educação. É
excelente oportunidade para que aprendam que todos são merecedores de serem
tratados com dignidade, cada um na sua singularidade. Para isso, é necessário,
antes de tudo, que assim sejam tratados pelos professores e demais funcionários
da escola. Isso se traduz tanto pelo tratamento respeitoso que recebem quanto
pelo empenho para que aprendam os conteúdos das diversas matérias. Para
crianças que, talvez, não recebam o mesmo tratamento em outros lugares, a
vivência de um relacionamento respeitoso, sem discriminações, será riquíssima
aprendizagem: dar-lhes-á consciência e força para se indignarem quando
acontecer de serem desrespeitadas na vida cotidiana. No que diz respeito ao
convívio escolar, as orientações didáticas gerais também são as mesmas para a
solidariedade e para os demais valores: a prática e a reflexão são essenciais.
Portanto, em se tratando de solidariedade, deve se levar os alunos a praticá-la
e a pensar sobre ela em conjunto com os outros valores. Oportunidades não
faltam, na escola e fora dela, para tal prática.
Em
sala de aula, ao invés de incentivar a competição entre os alunos ou a
sistemática comparação entre seus diversos desempenhos, é preferível fazer com
que eles se ajudem mutuamente a ter sucesso nas suas aprendizagens: aquele que
já sabe pode explicar àquele que ainda não sabe, aquele que não sabe deve poder
sentir-se à vontade para pedir ajuda, para perguntar, sem temer a vergonha de
ser sistematicamente comparado com os outros e colocado em posição de
inferioridade. O aluno que apresenta dificuldades não deve ser zombado ou
humilhado; antes, deve ser incentivado por todos.Fonte: Amarilda S. de Amaral.
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